Seminário, em Castelo Branco, mostra formas de actuação nestes casos, que aumentam na Beira Interior e, por vezes, levam mesmo à morte.
O que fazer quando se é violentada em casa, por uma pessoa com a qual vivemos há anos e na qual confiamos? Será que é um caso isolado ou a violência vai continuar? Poderá levar ao extremo, ou seja, até à morte? São estas algumas das perguntas que poderão ter resposta amanhã, sexta-feira, 11, no Auditório da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Castelo Branco, onde decorre um seminário denominado "Violência doméstica: procedimentos de actuação". Um evento realizado pela Associação de Desenvolvimento Integrado da Beira Baixa (ADIBB), entidade promotora do projecto Reconhecer para defender- contra a violência doméstica, no distrito de Castelo Branco.
O objectivo do seminário é aumentar a consciencialização dos profissionais relativamente à problemática da violência doméstica, promover a troca de saberes e experiências de diversos sectores que actuam no contexto desta temática, reforçar as competências técnicas dos profissionais nesta área e promover a articulação e o trabalho em rede, assim como demonstrar a sua importância para uma intervenção concertada e eficaz nessa área.
A abertura do seminário, pelas 9 horas e 30, está a cargo do presidente do Politécnico, Carlos Maia, numa sessão que contará com a vereadora Cristina Granado, e por responsáveis da Segurança Social, PSP e GNR. O primeiro painel falará sobre o atendimento e encaminhamento de vítimas de violência doméstica, no qual Margarida Saco, da Comissão para a Cidadania e Igualdade, mostrará projectos inovadores na área da violência doméstica e Sónia Matos, da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) mostrará os caminhos a seguir por quem sofre este drama. Uma sessão que contará ainda com o comandante distrital da GNR, Hélder Almeida.
De tarde, algumas associações do distrito mostrarão algumas experiências que já efectuaram no trabalho que desenvolvem nesta área, numa sessão em que participarão ainda responsáveis da PSP e da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em risco de Coimbra, para além, de Patrícia Martins, técnica do projecto "Reconhecer para defender" no distrito albicastrense.
(Texto completo na edição em papel)
Autor
NC
Palavras-Chave
violência / doméstica / Branco / Castelo / Seminário / Beira / sessão / GNR / Politécnico / distrito
Entidades
Carlos Maia / Cristina Granado / Segurança Social / Margarida Saco / Sónia Matos
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