Tem 1168 novos alunos.
Com mais vagas, é certo, mas com menos entradas em relação ao ano passado. Foi assim a primeira fase de acesso ao Ensino Superior, na UBI, na passada semana. A universidade covilhanense abriu este ano mais 25 vagas em relação ao ano passado (1295 contra 1270 em 2009), um aumento directamente relacionado com o curso de Medicina, que passou de 115 para 140 lugares, mas cativou menos alunos já que no ano passado entraram na instituição 1186 novos ubianos. Este ano esse número ficou pelos 1168.
Em termos percentuais, houve assim um abaixamento, já que no ano passado a UBI, neste primeira fase, conseguiu preencher cerca de 93 por cento das vagas disponíveis, e este ano ficou pelos 90,1 por cento.
Em relação à oferta houve algumas pequenas mudanças. A maioria dos cursos manteve as vagas que tinham no ano passado, com excepção de medicina, que teve o tal aumento de 25 vagas. Matemática, que em 2009 tinha 20 vagas e só preencheu duas, deixou de existir. Entrou como novo curso Engenharia Electrotécnica e de Computadores, com 20 vagas, mas que cativou apenas oito alunos. De resto, quase tudo na mesma.
Sobram assim 127 vagas, sobretudo na área das engenharias. Filosofia, das 20 vagas disponíveis, deixa 16 por preencher (menos duas que no ano passado). Sobram também 21 em Engenharia Civil, 10 em Engenharia Eletromecânica, que no passado preenchue logo à primeira a totalidade das vagas, sobram 21 em Engenharia Informática (outro caso em que no transacto preencheu tudo à primeira), sete em marketing (em 2009 preencheu todas), sobram 24 em Química Industrial (idêntico registo que no ano passado), cinco em Tecnologias e Sistemas de Informação (menos dois alunos que em 2009) e 11 em Estudos Portugueses e Espanhóis (tem menos quatro caloiros). Medicina, que ganha mais 25 caloiros (140 no total) é de novo o curso com melhor média, 17,8, e Filosofia o de média mais baixa, 9,5. De referir que em Medicina só mesmo a UBI e a Universidade Nova de Lisboa é que registam notas de entrada abaixo de 18.
Politécnicos em queda
Já na região, nos institutos politécnicos, as taxas de ocupação continuam baixas. Cada vez mais.
No Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB), no ano passado, das 978 vagas postas a concurso, 660 foram preenchidas, o que totalizava uma ocupação de 67,5 por cento. Este ano, as vagas postas a concurso foram bem menos, 836 e o número de entradas foi de 449. O que deu uma maior descida na percentagem de ocupação, na ordem dos 53,7 por cento. Para isso contribuíram alguns cursos com registos muito maus, como o novo curso de Paisagismo e Design de jardins, com 30 vagas e…zero alunos e Engenharia Industrial, apenas com um.
Já no Instituto Politécnico da Guarda (IPG), os dados também apontam para um ano muito mau nesta primeira fase dos concursos de acesso. Se em 2009 o IPG teve 799 vagas disponíveis, preenchendo 420, uma percentagem de 52,5 por cento, este ano o Politécnico teve 704 vagas a concurso preenchidas apenas por 291 alunos. O que dá uma taxa de ocupação de 41,3 por cento. Pela negativa cursos como Comunicação e Relações Públicas, que funciona em pós-laboral, mas que cativa apenas um caloiro, Gestão de Recursos Humanos (um aluno), Engenharia Civil (quatro), Engenharia do Ambiente (quatro) ou Engenharia Topográfica (três).
Autor
Notícias da Covilhã
Palavras-Chave
vagas / Engenharia / passado / UBI / alunos / Medicina / curso / Politécnico / Sobram / ocupação
Entidades
UBI / IPCB / Engenharia Industrial / Instituto Politécnico da Guarda / IPG
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