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Comboio ainda é lento

2011-09-14

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Electrificação da Linha pronta até à Covilhã, mas há queixas dos utentes.

Melhor, sim, mas ainda longe do ideal. É assim que muitos utentes da Linha da Beira Baixa consideram o troço que liga a Covilhã a Castelo Branco e Lisboa, após no passado mês de Agosto a Linha ter ficado completamente electrificada até á Cidade Neve. "Falta o principal, que é retirar tempo aos comboios consecutivamente. A electrificação só por si não fez nada. O que interesse é o aumento de velocidade e isso não se consegue independentemente do comboio ser eléctrico ou a vapor. Temo-lo dito sempre" considera Hélder Bonifácio, da Associação dos Amigos da Linha da Beira Baixa- O 6 de Setembro, em declarações à RCB. Que diz que "o que está, está. Mas é dinheiro mal aplicado".
A Linha comemorou na passada semana 120 anos de vida. A abertura do troço, da linha da Beira Baixa, entre Abrantes e a Covilhã ocorreu há 120 anos, em 6 de Setembro de 1891, com a presença do Rei D. Carlos e da Rainha D. Amélia. Dois anos depois, a 11 de Maio, foi inaugurado o troço ferroviário entre a Guarda e Covilhã, integrado na linha da Beira Baixa. Já lã vão 118 anos, mas hoje, é um dos troços que está encerrado, apesar de já terem decorrido algumas obras de modernização. E há bem pouco tempo noticiava-se que o Governo, ao abrigo de um acordo com a Troika, estaria mesmo para encerrar a título definitivo este troço da Linha, algo que Hélder Bonifácio recusa, dizendo que isso terá sido mesmo "uma gafe dos políticos" relembrando a importância da Linha nas ligações a Lisboa caso ocorra algum sinistro ou impedimento na Linha da Beira Alta.
A circulação ferroviária no troço CovilhãGuarda está suspensa, desde 2009, devido à necessidade de intervenções de modernização das infra-estruturas, de acordo com a informação divulgada, então, pela CP. Segundo a CP, esta primeira fase dos trabalhos de reabilitação envolveria um investimento total de cerca de nove milhões de euros, embora, só se tenham gasto, até agora, cerca de sete. Uma intervenção que contemplava " o processo de valorização, que se encontra em desenvolvimento, do itinerário ferroviário da Linha da Beira Baixa, desde Mouriscas até à Guarda", explicava a CP. Passados dois anos, há já alguma renovação, mas a verdade é que alguns dos novos carris já começam a ser invadidos por ervas e mato que crescem, pois comboios, por ali, nem vê-los. Nem sequer as automotoras. E as populações queixam-se….

(Reportagem completa, de duas páginas, na edição papel)



Autor
João Alves

Categoria
Secções Centrais

Palavras-Chave
Linha / Beira / Baixa / Covilhã / Melhor / troço / Guarda / utentes / Electrificação / Setembro

Entidades
Hélder Bonifácio / Linha / Rei D. Carlos / Rainha D. Amélia / Associação dos Amigos da Linha da Beira Baixa-

Artigo Preservado pelo Arquivo.pt
→ Ver Original

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