A escola do futuro mora nos Penedos Altos

2018-06-27

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Monitores interactivos em todas as salas.

Duas já estavam equipadas, agora as restantes três salas da Escola Básica dos Penedos Altos têm também monitores interactivos, estes com tecnologia mais moderna, que vão permitir às cerca de cem crianças novas formas de aprendizagem.

"No quadro preto, a que todos devemos muito, podemos escrever as palavras. Aqui, para além das palavras, podemos ver as imagens animadas. Quando estamos a falar de um tigre, podemos ver o aspecto do tigre", explica Fernando Baptista, o director da escola.

A aquisição dos monitores, instalados ao lado do quadro de ardósia, é um investimento da Associação de Pais dos Penedos Altos, na ordem dos 7.500 euros, que contou com o apoio de algumas empresas. Os professores fizeram formação e estão mais acções previstas, para que no próximo ano lectivo este equipamento, que permite dez utilizadores em simultâneo, acesso à Escola Virtual e acesso a outros dispositivos através da rede sem fios, possa ser potenciado.

Luís Pires, presidente da Associação de Pais, acentua o desejo de intervir para melhorar as condições de ensino.

"Um monitor interactivo é um equipamento que permite criar um tipo de interação na sala, acrescentar novas formas de aprendizagem, ter acesso a outros conteúdos que com o sistema tradicional não podem ter", frisa o responsável, que afirma ter sentido nos professores a vontade de acompanharem este avanço tecnológico.

O director da escola destaca a naturalidade com que as crianças lidam com as tecnologias, a necessidade de acompanhar o evoluir dos tempos através das ferramentas disponíveis e o que considera ser o enorme potencial na capacidade de aprendizagem dos monitores interactivos.

"Isto é a escola do futuro. A nossa escola do Século XX não tem nada a ver com esta escola. Estas crianças são de um tempo diferente e estes quadros são o retrato disso. É actualizar a escola, pormo-nos ao nível das crianças, do que elas estão habituadas e do que elas esperam da escola. A escola, sem estes quadros, começa a ficar obsoleta", salienta Fernando Baptista.

(reportagem completa na edição papel)