O relatório da Inspecção-Geral das Finanças (IGF) sobre o controlo do endividamento e da situação financeira da Câmara da Covilhã, com despacho de há mais de um ano, mas só agora apresentado, "é arrasador", classifica Adolfo Mesquita Nunes, vereador eleito pelo CDS. Carlos Pinto, do movimento De Novo Covilhã, afirma que "só ignorantes" podem transformar o documento num elogio. Segundo Vítor Pereira essa é uma "leitura arrasadoramente exagerada".
As afirmações foram feitas na reunião pública da autarquia covilhanense, realizada na sexta-feira, 20. Carlos Pinto informou estar a "fazer um estudo" sobre o relatório para em tempo oportuno se pronunciar. Adolfo Mesquita Nunes sublinhou que a situação na edilidade, do ponto de vista da IGF, "é de falta de fiabilidade, prática reiterada de empolamentos, gestão desequilibrada".
"Não estamos a falar de nenhuma ilegalidade, apenas de questões de natureza técnica, que não são questões legais", respondeu o presidente do município. "Falamos de recomendações de natureza técnica", reiterou o autarca socialista.
Adolfo Mesquita Nunes não concorda, por entender que "fundos disponíveis empolados sistematicamente" são um aspecto legal. Antes, o eleito centrista citou um conjunto de observações inscritas no relatório dado a conhecer na sessão de sexta-feira.
(Artigo completo na edição papel)
Autor
Ana Ribeiro Rodrigues
Categoria
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Actualidade
Palavras-Chave
Câmara / CDS / finanças / arrasador / Covilhã / Mesquita / Nunes / relatório / IGF / Pinto
Entidades
Adolfo Mesquita Nunes / Carlos Pinto / Vítor Pereira / Ana Ribeiro Rodrigues
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