Estoril bate Covilhã

2010-09-15

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Serranos derrotados por 3-1. Domingo, novo jogo, agora para a Taça de Portugal.

Não fossem os ferros da baliza de Igor Araújo e a grande exibição do mesmo, e neste momento esta não seria a crónica da derrota do Sporting da Covilhã no campo do Estoril, mas sim da goleada consentida pela equipa de João Pinto.

Na segunda jornada da Liga de Honra, o Covilhã, no passado domingo, no Estádio Coimbra da Mota, no Estoril, voltou a provar, como tinha acontecido na Taça da Liga, que se dá mal com os ares de fora. Nunca este ano, em jogos oficiais, os "leões" venceram fora de portas. E no domingo até poderiam ter saído vergados a uma derrota bem mais pesada.

O Estoril, a jogar em casa, com uma equipa recheada de brasileiros, desde cedo assumiu as rédeas do encontro, criando grandes problemas à defesa serrana. Logo aos 10 minutos, Tiago Costa, de livre, proporcionou a primeira de cinco a seis grandes intervenções de Igor Araújo, que nos minutos iniciais foi adiando, até onde pode, a vantagem dos "canarinhos". Três minutos mais tarde, grande remate de Da Cunha e mais uma vez o guardião serrano a opôr-se com categoria. Aos 17 minutos, Paulo Sérgio surge isolado na cara de Igor, que ganha o duelo e na recarga de Luciano volta a demonstrar muita qualidade, com mais uma excelente defesa. Após esta fase, o Covilhã equilibrou a partida e conseguiu um lance perigoso aos 25 minutos, quando um cabeceamento de Wagnão passou muito próximo da baliza defendida por Cléber. No entanto, aos 26 minutos, Da Cunha executa um livre com Paulo Sérgio a rematar fora do alcance de Igor. Estava feito o golo inaugural, mas o Covilhã não se abateu, pois aos 30 minutos, na sequência de um canto, um bom pormenor de Fofana permitiu a Abdoulaye o remate certeiro. O Covilhã empatava e, até final do primeiro tempo, foi Igor, por mais que uma vez, a adiar a passagem dos estorilistas para a frente do marcador.

Penálty reclamado

Na etapa complementar, os covilhanenses entraram bem melhor. E aos 46 minutos reclamaram uma falta para grande penalidade sobre Fofana, mas o árbitro da partida, Diogo Santos, considerou simulação e acabou por "amarelar" o jogador serrano. Aos 47, Dani ameaça, com a bola a passar por toda a área contrária sem um oportuno desvio. E quando o Covilhã parecia ter o jogo controlado, o Estoril marcou. Num contra-ataque rápido, aos 62 minutos, a bola chega a Alex Afonso, que de cabeça bate Igor pela segunda vez. Quatro minutos mais tarde é o poste que impede Da Cunha de dilatar a vantagem. Aos 74 é Alex Afonso que remata, de cabeça, à barra. No último quarto de hora, já com uma frente de ataque bem mais ampla, com Vohou, Hélder Rodrigues e Fofana, o Covilhã começa a pressionar a defensiva contrária, à procura do empate. Uma esperança que acabou por se desvanecer aos 90 minutos, quando o recém-entrado Tony Taylor aproveitou um desentendimento entre Wagnão e Igor para fechar a contagem, marcando o terceiro golo do Estoril.

Um confronto que se repete no domingo, 19, pelas 15 horas, no mesmo estádio, já que o sorteio para a segunda eliminatória da Taça de Portugal, que conta já com equipas da Liga de Honra, colocou frente a frente o Estoril e o Sporting.