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Mutualista projecta complexo habitacional sénior

2010-12-10

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Empreendimento terá entre 80 a 120 residência assistidas.

Dentro de um ano a Mutualista Covilhanense espera estar a iniciar as obras do Complexo Habitacional Sénior, um projecto de 80 a 120 residências assistidas, a construir num terreno de três mil e 400 metros quadrados na Avenida de Santarém, cedido pela família de Álvaro Moura.
O terreno, que inclui uma casa e se estende até ao cemitério, foi doado há dois meses à instituição e iniciaram-se de imediato os levantamentos topográficos, para se avançar com o concurso de ideias para o local. Até dia 10 de Dezembro serão entregues as sugestões para o anteprojecto. A solução escolhida é apresentada a 16 de Dezembro aos sócios, em assembleia-geral.
Carlos Casteleiro, presidente da Associação de Socorros Mútuos da Covilhã, adianta que o projecto estará pronto até ao final de 2011, "é provável que antes". Os restantes prazos estão dependentes da fórmula escolhida para concretizar o investimento, estimado entre os dois milhões e os dois milhões e meio de euros.
A direcção está convencida de que o Governo não fará cortes nos apoios dados à instituição, mas ainda não há certezas. Só quando for conhecido em pormenor o Orçamento de Estado será tomada a decisão de avançar para o empreendimento apenas com recursos próprios ou em parceria com privados, o que irá acelerar os prazos de construção.
"Se condições o permitirem começamos a obra em 2011", adianta Carlos Casteleiro. "A conclusão depende do que vai ser o acordo com a segurança social", esclarece o presidente da Mutualista, para quem as residências assistidas vão representar "um grande alavancamento económico". A modalidade a seguir para pôr de pé o projecto depende também do valor que for apresentado. Caso a associação avance apenas com meios próprios as datas para o andamento das obras terão de ser "programadas ao longo do tempo".
Vida autónoma mas acompanhada
"O que temos hoje é muito bom para o nível a que nos situamos", frisa Carlos Casteleiro. No entanto, este responsável sublinha a importância de dar resposta a outro público-alvo, com rendimentos mais elevados.
No Complexo Habitacional, com 80 a 120 T0, os idosos podem residir na sua casa, ter vidas independentes, mas ao mesmo tempo viverem em comunidade, com vizinhos que estão na mesma situação e poderem conviver entre eles. O projecto contempla também espaços comuns, como lavandarias, refeitórios, fisiatria, a que podem recorrer se assim o entenderem.
Quem decidir viver nestas residências assistidas, destinadas a gente autónoma, pode ter uma vida totalmente independente, mas ter assistência a qualquer hora sempre que se sentir mal e fizer soar o alarme.
O presidente frisa que se trata de um conceito "totalmente diferente" do que existe actualmente na Mutualista e na região. "Aqui há reformas muito baixas. Para a classe média-alta não existe esta oferta, um espaço em que os utentes podem viver mais em sociedade, mais acompanhados, com condições acima da média", refere Carlos Casteleiro. "Cá não há praticamente nada que se assemelhe a uma situação destas. A Covilhã também tem esse direito, há mercado para essas pessoas e essas situações", acrescenta.



Autor
Ana Ribeiro Rodrigues

Categoria
Local Covilhã

Palavras-Chave
sénior / Casteleiro / Santarém / Moura / Covilhanense / Avenida / Álvaro / Carlos / Mutualista / habitacional

Entidades
Álvaro Moura / Carlos Casteleiro / Associação de Socorros Mútuos da Covilhã / Mutualista / Complexo Habitacional Sénior

Artigo Preservado pelo Arquivo.pt
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