Violência juvenil preocupa.
O governador civil da Guarda está preocupado com os actos de violência registados nas últimas semanas na cidade, alegadamente praticados por um grupo de jovens, já referenciado pelas autoridades policiais.
Santinho Pacheco conta que foi alertado para o problema através de uma denúncia anónima, que dava conta de actos violentos sobre estudantes e outros residentes na Guarda, ocorridos na via pública. Segundo o responsável, as ocorrências registadas em "dois ou três pontos da cidade", sobretudo na Zona Histórica, terão sido praticadas por "grupos de jovens" com idades entre os 14 e os 17 anos, que já estão "referenciados" pelas autoridades. As queixas apresentadas na PSP, dão conta que os ataques, que ocorreram durante a noite e madrugada, terão sido praticados, aparentemente, "por violência gratuita", adianta. Santinho Pacheco diz que as ocorrências provocaram "algum alarmismo social", tendo reunido com responsáveis pelas forças de segurança locais (PSP e Polícia Judiciária), que prometeram "que tudo iria ser feito no sentido de parar com esta situação". Reconhece tratar-se de "uma situação preocupante", que pode abalar a imagem da Guarda, considerada "uma terra pacata", mas refere que não é necessário recorrer ao reforço policial.
A PSP já intensificou a vigilância e o patrulhamento na cidade, durante o período nocturno, assegurando "uma presença muito activa, que seja dissuasora de actividades criminosas, ou perigosas" para a comunidade, indica. O governador anunciou que irá procurar sensibilizar o presidente da Câmara da Guarda, Joaquim Valente, para que a instalação de videovigilância em algumas ruas da cidade possa ser acelerada. "As forças de segurança dizem-me que [a videovigilância] vinha ajudar, vinha facilitar o controlo nocturno" das áreas mais problemáticas em termos de segurança, explica. Santinho Pacheco afirma estar "atento e preocupado" mas "confiante" na capacidade das forças de segurança na dominação do fenómeno de violência que eclodiu nas últimas semanas na cidade mais alta do País. Na PSP foram apresentadas queixas de pessoas agredidas, relacionadas com "três ou quatro casos que ocorreram isoladamente", durante a madrugada, entre as cinco e as seis horas, estando a decorrer os respectivos inquéritos, conta.
Uma das últimas situações envolveu um estudante do Instituto Politécnico, que foi sovado e assaltado à saída de um bar, tendo necessidade de receber tratamento hospitalar. O presidente da Associação Académica da Guarda (AAG) mostra-se preocupado com os episódios de violência registados na cidade afirmando que "têm acontecido alguns casos [de violência sobre os estudantes], o que é lamentável". Marco Loureiro diz que a AAG está a alertar os estudantes para que "evitem andar sozinhos"
Autor
Notícias da Covilhã
Palavras-Chave
Guarda / Violência / cidade / PSP / Centro / Histórico / Pacheco / conta / segurança / Santinho
Entidades
Santinho Pacheco / Marco Loureiro / PSP / Instituto Politécnico / Associação Académica da Guarda
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