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Crise? Qual crise?

2010-12-23

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Hotéis lotados para o fim-de-ano na Serra. Sobretudo os mais caros.

"Lamentamos, mas este hotel não tem quartos disponíveis para o período da sua estadia". Se é ainda um dos que anda na Internet, à procura de fazer uma reserva online para passar o fim-de-ano na Serra da Estrela, ou encontrará quarto numa unidade mais pequena, como uma residencial ou albergaria, ou então, terá que ter muita sorte para o conseguir num hotel, pois para a noite de 31 de Dezembro para 1 de Janeiro de 2011, está tudo cheio. E a frase com que iniciámos este texto será, por certo, a que lhe aparecerá em vermelho no ecrã do seu monitor.
Num ano em que se diz que a crise veio para ficar, em que o FMI ameaça tomar conta do País, a verdade é que para muitos portugueses, esta passa ao lado. "Lamentamos, mas por aqui não se sente" quererão dizer os milhares que vão festejar a passagem para 2011 em unidades hoteleiras da região com preços que podem ascender aos mil euros. E na Serra, a cerca de três semanas do "reveillon", já havia imensas unidades hoteleiras lotadas, a maioria delas, até, as mais caras, sendo possível encontrar quartos mais baratos em residenciais ou albergarias a preços mais convidativos.
Acedendo às ofertas hoteleiras pela página da Entidade Regional de Turismo da Serra da Estrela, se vai à procura de quarto para o fim-de-ano, é capaz de ter uma decepção, pois muitas unidades estão lotadas. Como é caso do moderno H2otel de Unhais da Serra, do Grupo IMB, que para o "reveillon" tem um programa que custa a módica quantia de 670 euros por pessoa, em quarto duplo, contemplando quatro dias e três noites, mas que no início do mês estava já lotado. Com 90 quartos e 17 suites, esta unidade revelava ser uma das mais procuradas, apesar dos preços elevados. Mas parece que quanto mais alto, melhor, pois também os chalés de montanha da Turistrela, nas Penhas da Saúde, a mil euros no Ano Novo (com capacidade para seis pessoas) já "tinham ido".
Na segunda semana de Dezembro também já estavam esgotados o Hotel Serra da Estrela (79 quartos, com preços na ordem dos 800 euros, de 30 de Dezembro a 2 de Janeiro), Varanda dos Carqueijais (60 quartos, 4 dias, com preço de 810 euros o single), Hotel Dona Maria (87 quartos, a 420 euros por pessoa em quarto duplo), Santa Eufêmia, Covilhã Parque Hotel, Solneve e algumas unidades mais distantes, como na Guarda e em Belmonte. Por exemplo, já sem hipóteses de acolher clientes estavam o Hotel Turismo de Trancoso, o Hotel de Almeida, o Lusitânia Parque, o Vanguarda e a Pousada de Belmonte. Na corda da Serra também o Hotel Eurosol de Seia (apresenta programas com preços a partir de 286, que incluem bilhetes para visitar museus) está cheio, tal como o Eurosol Gouveia (o mesmo tipo de programa a partir de 254 euros). E nem unidades mais pequenas escapam a este fenómeno, pois em Manteigas há albergarias e residenciais a preços mais baixos que também já estão lotadas, como o Descanso Serrano. Em Seia também a Quinta do Crestelo está esgotada.
Ainda com uma vaga estava o Belsol, em Belmonte (255 euros um quarto para duas pessoas) e o Hotel Turismo da Covilhã, (104 quartos, com custos de 250 euros uma noite, 325 duas), mas que mantinha apenas disponível um quarto a 500 euros. De resto, a única oferta existente passava por pequenas residenciais, a preços bem mais baixos.
Quantos aos programas de fim-de-ano são vastos, e oferecem entre outras coisas o jantar de "reveillon", alguns passeios, entradas em museus da região, oscilando entre os quatro dias (três noites) e apenas dois dias (uma noite)
(Reportagem completa na edição papel)



Autor
João Alves

Categoria
Secções Centrais

Palavras-Chave
hotel / Serra / euros / preços / unidades / Estrela / Crise / Dezembro / Belmonte / Turismo

Entidades
Santa Eufêmia / Serra / FMI / Grupo IMB / Serra

Artigo Preservado pelo Arquivo.pt
→ Ver Original

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