Carlos Pinto justifica com necessidade de equilibrar Águas da Covilha.

Carlos Pinto, presidente da Câmara da Covilhã, justifica o novo aumento da água, pela segunda vez no ano, com o "equilíbrio que temos de assegurar da casa", sublinhou. "É para manter o equilíbrio da Águas da Covilhã".

Confrontado com os pedidos de esclarecimento do PCP e PS sobre o novo aumento das tarifas, Carlos Pinto acrescentou que "fornecer água potável é caro, exige muitos cuidados".

No entanto, o autarca, como havia feito no início do ano, referiu: "Julgo que chegámos ao momento em que está tudo perfeito no que toca aos reajustes, mas não prometo nada". Carlos Pinto frisou ainda que "a tranquilidade sobre a Águas da Covilhã é total para os próximos 15, 20 anos".

Reis Silva, da bancada comunista, acusou a autarquia de "uma vez mais, pela calada e sem aviso prévio", ter avançado para o aumento do preço da água que "atingiu os escalões dos consumidores domésticos".

Segundo Reis Silva, para uma factura de 5 metros cúbicos o aumento representa 24 por cento e só a componente do tratamento e conservação de esgotos sobe 135 por cento no segundo escalão. "É a prova provada de que a maioria PSD/Carlos Pinto não está preocupada com a redução do poder de compra e degradação da qualidade de vida da larga maioria dos covilhanenses", acusa o comunista.

"Ninguém conte com demagogia na Câmara Municipal", avisa Carlos Pinto, que comparou a situação da ADC com a das Águas do Zêzere e Côa (AZC). "A AZC está super falida", diz o edil. "Quando tirarem os apoios anunciados na AZC, as tarifas irão para o dobro do que se pratica na Covilhã", acentuou o autarca. Carlos Pinto referiu ainda que actualmente "A ADC não tem uma gota de água não tratada no Zêzere".

Autor
NC

Categoria
Local › Covilhã

Palavras-Chave
Pinto / Carlos / Covilhã / Água / Covilha / Águas / justifica / aumento / AZC / Silva

Entidades
Carlos Pinto / Reis Silva / PCP / PS / PSD

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