No sábado, no Pelourinho.
Centenas de pessoas concentraram-se ao final da tarde do último sábado, 29, no Pelourinho, para saudarem a selecção nacional de futebol durante a recepção oficial na Câmara Municipal da Covilhã.
Quando o autocarro chegou e parou frente à passadeira vermelha, instalada num plano superior, a multidão começou a acenar as bandeiras oferecidas por um patrocinador da equipa das "quinas" e aplaudir os jogadores, que apenas estiveram no exterior alguns instantes.
Já dentro do Salão Nobre, de onde era possível acompanhar no exterior o que se passava, através de um ecrã gigante, Gilberto Madaíl, presidente da Federação Portuguesa de Futebol foi agraciado com o título de Cidadão Honorário da Cidade da Covilhã, a primeira pessoa a receber a distinção, desde que foi criada.
Segundo Carlos Pinto, presidente da edilidade, a homenagem deve-se "ao contributo para a afirmação e prestígio da cidade" por parte do presidente da Federação Portuguesa de Futebol, que escolheu a Covilhã para a realização do estágio de preparação para o Mundial.
À manifestação de apoio dos covilhanenses o presidente da Federação, a quem também foram entregues as chaves da cidade, deixou o desejo de "voltar após o Campeonato do Mundo, para agradecer todo o carinho".
A cada um dos 24 jogadores foi entregue uma medalha que assinala a sua passagem pela cidade. A cerimónia foi também aproveitada pela Associação de Jornalistas de Desporto para entregar o prémio Equipa do Ano à selecção lusa de futebol. Um galardão entregue a Carlos Queiroz e ao capitão, Cristiano Ronaldo.
Carlos Pinto, presidente da autarquia covilhanense, agradeceu a presença da comitiva na "cidade neve" e diz estar confiante que a turma das "quinas" vai ficar "nos primeiros lugares do Campeonato do Mundo de Futebol".
"Estou convencido que vão surpreender os que põem reticências ao campeonato que vamos alcançar", salientou o presidente da Câmara da Covilhã.
Enquanto a comitiva era recebida por centenas de pessoas na Praça do Município, o seleccionador nacional, Carlos Queiroz disse esperar "retribuir todo o empenho e pelo menos poder empatar esta simpatia".
Para o Mundial, o técnico frisa que "sonhar não é proibido", acrescentando, no entanto, que "a vida é aplicação trabalho e querer", acrescenta.
Depois de entregues as medalhas e dos breves discursos de Carlos Queiroz, Madaíl e Carlos Pinto, os 24 jogadores foram à varanda da autarquia acenar a quem os aclamava e cantaram o Hino Nacional.
O regresso foi novamente breve e sem possibilidade de os adeptos falarem ou pedirem autógrafos aos jogadores, que saíram da Câmara pela passadeira vermelha, de onde acenaram às pessoas, em direcção ao autocarro, sem se aproximarem das grades.
Autor
Ana Ribeiro Rodrigues
Palavras-Chave
Pelourinho / futebol / Carlos / presidente / Covilhã / sábado / Cidade / Federação / Municipal / Pinto
Entidades
Gilberto Madaíl / Carlos Pinto / Carlos Queiroz / Cristiano Ronaldo / Madaíl
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