Na Taça de Portugal, o distrito só já tem o Sertanense.
Já a semana passada o tínhamos dito: o Sporting da Covilhã, fora do seu reduto, este ano, está a revelar-se uma equipa pouco consistente, que não consegue incomodar os seus adversários. Foi assim na Taça da Liga, com as derrotas nas Aves e Leixões a ditarem a saída da competição; está a ser assim no campeonato e no domingo passado, na segunda eliminatória da Taça de Portugal, voltou a ser assim, no Estoril.
No espaço de oito dias o Covilhã foi duas vezes à Amoreira para jogar com os estorilistas. Na primeira vez, para a Liga de Honra, não fora uma excelente exibição do guardião Igor e os serranos teriam saído do Estádio António Coimbra da Mota goleados por números bem mais expressivos que o 3-1 final. Domingo passado, num onze com três alterações em relação à semana anterior (João Pinto deixou no banco Milton, Dani e Rincon, promovendo a entrada de Bruno Severino, Moia e Zézinho), durante o primeiro tempo o Covilhã conseguiu equilibrar a contenda. Mas no segundo tempo, tudo voltou ao "normal": um Estoril dominador, que materializou por duas vezes as oportunidades de golo criadas, com golos dos brasileiros Jefferson e Da Cunha.
Os dedos de uma mão chegam e sobram para contabilizar as oportunidades de golo na primeira parte, tendo a mais flagrante pertencido ao estorilista Paulo Sérgio, que se isolou, mas não teve arte nem engenho para colocar os "canarinhos" na frente. Tal como na partida da Honra, o Covilhã aparecia fechado, tentando servir a velocidade de Bruno Severino e do irrequieto Fofana. E foi mesmo este jogador que teve nos pés a melhor ocasião de golo dos serranos quando, aos 48 minutos, ultrapassou o guardião Cléber mas já sem ângulo não conseguiu empurrar a bola para o fundo das redes. Depois do susto, a formação da Linha, com uma melhor segunda parte, acabaria por ultrapassar a defensiva serrana numa autêntica "bomba" do esquerdino Jefferson, aos 54 minutos. Num livre em que os covilhanenses reclamaram que a falta foi ao contrário. Mas assim não entendeu Olegário Benquerença. Um golo que perturbou a equipa de João Pinto de tal modo, que em apenas quatro minutos o Estoril matou o jogo. Foi aí que o também canhoto Da Cunha dilatou a vantagem dos da casa, dando a estocada final num pouco ambicioso Sporting da Covilhã.
O técnico serrano fez então três alterações de uma só assentada, com as entradas de Dani, Vouho e Rincón, para os lugares de Ivo Pinto, Abdoulaye e Bruno Severino, mas mesmo com meia hora pela frente pouco se alterou.
No final, João Pinto disse que saiu da zona de Lisboa "triste por perder, mas satisfeito com a exibição, que desta vez foi melhor". Já o técnico brasileiro do Estoril, Vinícius Eutrópio, dedicou a vitória aos atletas pois "não é fácil bater duas vezes seguidas o mesmo adversário".
Domingo jogo em casa com o Freamunde
No próximo domingo, o Sporting da Covilhã regressa ao campeonato. Para a terceira jornada da Liga "Orangina", os serranos, em casa, defrontam pelas 16 horas o Freamunde.
Autor
Notícias da Covilhã
Palavras-Chave
Taça / Covilhã / Portugal / Sertanense / Estoril / Liga / Pinto / Bruno / Severino / domingo
Entidades
Igor / João Pinto / Milton / Dani / Rincon
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