e agora.. autocarros em Varzim.
Todos a Varzim. Foi este o apelo feito pelos dirigentes do Sporting da Covilhã, no último sábado, 1 de Maio, após a vitória de um trabalhador Covilhã frente ao Chaves, por 2-0. Os "leões" ganharam o primeiro decisivo jogo, com vista à manutenção na Liga de Honra, mas só na última jornada, este fim-de-semana, se saberá quem acompanha o Carregado na descida à Segunda Divisão. Ao Covilhã basta um ponto na Póvoa para assegurar a manutenção. Mas se o Chaves, em casa, não conseguir derrotar o Fátima, os serranos até podem perder. O Covilhã só desce se perder em Varzim e o Chaves ganhar o seu encontro.
No passado sábado, um Covilhã que estava em zona de descida só tinha uma coisa a fazer para sonhar com a manutenção: ganhar. E conseguiu, com mérito, aproveitando também alguns erros da equipa contrária, que desde muito cedo se viu reduzida a 10 unidades. Com um esquema táctico assente em três centrais, com Dani a fazer a lateral direita da defesa, mas surgindo muitas vezes na zona intermediária, e Zézinho definitivamente transformado em ponta-de-lança, o Covilhã entrou um pouco a tremer nos primeiros minutos, mas cedo começou a dominar. Basílio, aos nove minutos, num remate de longe, deu o primeiro aviso. Carlos Pinto respondeu num livre que passou muito por cima da baliza de Igor. Ao quarto de hora os serranos já dominavam o jogo e aos 21 minutos, o lance que terá decidido o jogo. Pimenta, na direita, descobre do outro lado Basílio, faz um passe a rasgar para as costas da defesa flaviense e o veterano avançado isola-se, finta o guardião Rui Rego, que contudo lhe toca. Em desequilíbrio, Basílio ainda empurra a bola para o fundo das redes, mas o árbitro, Lucílio Baptista, já tinha apitado falta do guardião flaviense, e por isso anula o golo. Rui Rego é expulso, e Edgar transforma em golo a grande penalidade. Nada melhor para os serranos que estarem, com cerca de 70 minutos de jogo para disputar, com mais um homem em campo e a vencer. Perante esta contrariedade, Tulipa, que tivera que fazer sair Carlos Pinto por lesão, equilibrou a equipa e abdicou do veterano Castanheira. E aos 28 minutos, o Chaves assustou o Covilhã. Num livre a favor dos flavienses, no interior da área Siaka Bamba cabeceia à trave da baliza de Igor. O Covilhã responde aos 32, num lance à ponta-de-lança de Zézinho, que recebe a bola à entrada da área, roda sobre si próprio e de "trivela" atira uns centímetros ao lado da baliza de Daniel Casaleiro. E a terminar o primeiro tempo, já nos descontos…mais um golo, o da tranquilidade. Um lance de Jorge Monteiro, na direita, que faz um cruzamento/remate que Casaleiro tem dificuldade em suster e Dani, ao segundo poste, de primeira, sem deixar cair a bola e de ângulo apertado, atira a contar. Um golo que chegava na hora certa.
Mais cautelas na segunda parte
O Covilhã, no segundo tempo, surgiu mais cauteloso. Para conservar a preciosa vantagem. No Chaves entrara Edu, o miúdo da Taça de Portugal, que mexeu com o ataque flaviense, que aos 48 minutos poderia ter reduzido. Uma série de ressaltos na área serrana, um mau alívio de Edgar que atira contra as costas de um atacante flaviense e a bola encaminha-se para a baliza onde Igor faz uma estirada fantástica e safa os "leões". Depois, sem forçar, o Covilhã, por duas vezes, em jogadas individuais de Zézinho, poderia ter marcado mais um golo. Mas até final, poucos motivos de interesse mais houve.
Autor
João Alves
Palavras-Chave
Covilhã / Chaves / minutos / Varzim / golo / flaviense / baliza / Igor / Zézinho / bola
Entidades
Dani / Basílio / Carlos Pinto / Igor / Rui Rego
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