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O entusiasmo de ser bombeiro por um dia

2010-10-06

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Iniciativa no âmbito da Semana do Bebé.

A excitação é grande, quando põem o capacete e vestem o casaco que se arrasta no chão e entram para o carro de combate a incêndios e para a ambulância. Mas o entusiasmo é ainda maior quando o pedido para tocar a sirene é acedido.

No âmbito da Semana do Bebé, organizada pelo Centro Hospitalar Cova da Beira, cerca de 200 crianças do concelho da Covilhã, entre os três e os cinco anos, foram convidadas a serem "Heróis Por Um Dia" na manhã da passada quinta-feira, 30. Uma iniciativa promovida em colaboração com os bombeiros da cidade, com o objectivo de sensibilizar as crianças para algumas normas de segurança infantil e alertar para alguns aspectos relacionados com a prestação de socorro.

"É um dia que jamais esquecerão, e acredito que das informações que lhes transmitidos ficará alguma semente", frisa José Flávio, comandante dos Bombeiros da Covilhã, também ele a assistir à saída dos petizes das viaturas.

Antes, em frente a uma casa de tamanho reduzido, com bonecos no interior, já se tinha explicado como ia funcionar o simulacro de incêndio, que vítimas seriam necessário socorrer. Agora chegou a hora do teste. Uns agarram no extintor quase do seu tamanho, outros numa mini-mangueira e apagam o incêndio. Outros pegam na maca adequada ao tamanho dos petizes e esperam que os três bonecos no interior da casa a arder sejam salvos.

"Todos pedem para tocar a sirene"
Para as cerca de 200 crianças é um dia diferente, fora do jardim-de-infância, numa brincadeira que não terão muitas vezes oportunidade de repetir. Os bombeiros aproveitam para lhes tentarem interiorizar algumas dicas. Em caso de incêndio, dizem-lhes, devem andar o mais possível junto ao chão e não devem abrir de frente uma porta onde há um incêndio. Nem todos escutam com a mesma atenção, mas quase todos querem dar o seu contributo.

"Eu tirei duas meninas do fogo, uma bebé e uma crescida que não conseguia sair da janela", gritava Catarina, de cinco anos. O colega, Duarte, diz que gostava de repetir e para Vasco foi tudo "muito fixe". Nunca tinha estado tão perto de bombeiros. Agora tem uma certeza, tal como quase todos os participantes na iniciativa: "Quero ser bombeiro". A alternativa é ser no futuro "médica de bebés", como Maria e Beatriz.

Maria João Fazenda há muitos anos que veste a farda dos Bombeiros Voluntários da Covilhã. Hoje está responsável por acompanhar numa das viaturas a acção de sensibilização. "Quando entram para o carro ficam completamente eufóricos e todos pedem para tocar a sirene, que é aquilo de que mais gostam", conta.

Segundo José Flávio, o comandante, já têm sido feitas coisas do género em infantários. Por isso, assim que receberam o convite do Centro Hospitalar, acharam boa ideia. "É uma marca que lhes fica", sublinha, já também na expectativa de que algum, quando crescer, se queira tornar voluntário.

(Reportagem completa, com fotos, na edição papel)



Autor
Ana Ribeiro Rodrigues

Categoria
Secções Centrais

Palavras-Chave
bombeiros / Covilhã / Semana / incêndio / Iniciativa / Bebé / entusiasmo / crianças / âmbito / tocar

Entidades
José Flávio / Catarina / Duarte / Maria / Beatriz

Artigo Preservado pelo Arquivo.pt
→ Ver Original

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