Investimento de três milhões.
Desde a passada sexta-feira, 16, que a Central de Compostagem da Cova da Beira, localizada no Souto Alto, Alcaria, passou a tratar a totalidade dos resíduos ali depositados, depois da inauguração da ampliação e remodelação das instalações, num investimento de três milhões e 300 mil euros.
Se até agora só os resíduos biológicos entregues com o lixo comum eram tratados, o novo equipamento mecânico permite a separação automática dos outros materiais, como o plástico, embalagens, cartão e metais, melhorando o composto final e reduzindo a quantidade do que vai para aterro.
Diariamente estima-se que o novo sistema separe entre quatro a sete toneladas de plástico, reflexo da grande quantidade de material reciclável que as pessoas continuam a deitar para o lixo.
"Não haverá um único quilo de resíduos que venha para esta unidade e não tenha tratamento. No passado não era assim, só tratávamos pouco mais de 50 por cento", acentua Rui Nobre Gonçalves, administrador da Resiestrela, empresa que tem a concessão do sistema multimunicipal de recolha e tratamento do lixo de 14 concelhos da Beira Interior.
Para além dos benefícios ambientais, este responsável sublinha as vantagens económicas do investimento, uma vez que muito do que antes ia para o aterro é agora separado e o material reciclável vendido, aumentado as receitas.
Rui Nobre Gonçalves sublinha ainda o ganho social, uma vez que o novo equipamento, em teste desde Agosto, representou a criação de mais 17 postos de trabalho a somar aos 30 já existentes.
(Peça completa na edição papel)
Autor
Ana Ribeiro Rodrigues
Palavras-Chave
Central / compostagem / milhões / Alcaria / Alto / Cova / Souto / resíduos / Investimento / Beira
Entidades
Rui Nobre Gonçalves / Central de Compostagem da Cova da Beira / Souto Alto / Alcaria / Resiestrela
Artigo Preservado pelo Arquivo.pt
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