UBI preenche 89 por cento das vagas

2011-09-21

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Em relação ao ano passado, entraram menos 20 alunos novos na instituição.

Quase igual ao ano passado. E este quase prende-se com perda de 20 alunos novos. Na UBI, nesta primeira fase de candidaturas ao Ensino Superior, a instituição colocou a concurso o mesmo número de vagas que no passado, ou seja, 1295. E entraram na instituição 1148 novos alunos, um decréscimo de 20 alunos em relação ao ano passado. Ou seja, preencheu cerca de 89 por cento das vagas. Sobram assim para a segunda fase 147 vagas na UBI.
Pelo segundo ano consecutivo a universidade covilhanense perde gente, mantendo uma tendência nacional já que este ano também houve bem menos candidatos (passou dos 52 para 47 mil). No ano passado, a UBI preencheu mais de 90 por cento das vagas quando tinham sido colocadas a concurso 1295 vagas, entrando 1168 novos alunos. Já em 2009 havia uma quebra pois tinham sido preenchidas 1186 das 1270 vagas colocadas a concurso.
Quanto a cada curso, a maioria dos que tinham preenchido o total de vagas em 2010 voltou a fazê-lo este ano. Medicina preenche as 140 vagas a concurso, com a nota do último candidato a subir para 18, quando no ano passado tinha ficado pelos 17,8. Química Industrial, Aeronáutica, Bioquímica, Biotecnologia, Ciência Política e Relações Internacionais, Comunicação, Cinema, Design de Moda, Design Industrial, Design Multimédia, Economia, Gestão, Optometria, Psicologia, Arquitectura, Ciências Biomédicas, Ciências Farmacêuticas, Bioengenharia e Ciências do Desporto preencheram a totalidade das vagas.
Já Filosofia, que no ano passado tinha cativado quatro novos alunos, este ano só conseguiu um. Em Engenharia Informática passou-se dos 34 para os 17 caloiros; em Marketing dos 28 para 15; em Sociologia dos 40 para 38; em Engenharia Civil dos 39 para 29; e em Tecnologias e Sistemas de Informação passou-se dos 25 para 21 novos alunos. Já Estudos Portugueses e Espanhóis recuperou quatro caloiros, conseguindo 29 novos alunos contra os 25 do ano passado. São estes os cursos onde predominam, para a segunda fase, as 147 vagas que sobram.
Politécnicos continuam em baixa
Já no ensino politécnico, na região, as quebras continuam acentuadas. Cada vez mais. No ano passado o Politécnico de Castelo Branco preencheu, na primeira fase, 53,7 por cento das vagas. Este ano colocou a concurso 1023 vagas e apenas preencheu 503, ou seja, 49 por cento das vagas. No IPCB apenas um curso conseguiu preencher a totalidade das vagas, para além de todos os que compõem a Escola Superior de Saúde: Design de Moda e Têxtil, que completou as 35 vagas a concurso. Em todos os outros cursos sobram vagas, em especial nos cursos em regime pós-laboral, como Solicitadoria, Gestão Hoteleira ou Secretariado, que tiveram zero caloiros. Tal como Engenharia Industrial.
Já na Guarda, das 809 vagas colocadas a concurso, apenas 273 foram preenchidas. Só os cursos de Enfermagem e Farmácia fazem o pleno, no que toca à ocupação total de vagas. Ou seja, o Politécnico egitaniense preenche 33,7 por cento das vagas, quando no ano passado conseguiu 41,3 por cento de taxa de ocupação.
Em termos nacionais, mais de 90 por cento dos candidatos a esta primeira fase ficaram colocados, segundo o Ministério da Educação e da Ciência, ou seja, 42 mil 243 novos alunos. Há mais alunos colocados logo à primeira que nos dois anos anteriores, mas o número de candidatos baixou muito, dos 52 mil para os 47 mil. Sobraram, a nível nacional, 11 mil 938 vagas.

(Reportagem completa na edição papel)