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NC: uma escola da escrita

2011-05-11

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No NC sempre vimos uma porta franca às nossas opiniões e modos de encarar as coisas que nos apaixonam nunca me tendo sentido coagido por ser um jornal de expressão religiosa.
Foi no NC que dei os primeiros passos da escrita pública. Jamais poderei esquecer esse fabuloso dia quando vi sair o meu primeiro artigo. Estava dado o mote e a iniciação.
O continuar foi num ápice pois o bichinho da escrita estava por cá e não mais deixei de ir elaborando os meus escritos sobre os mais diversos assuntos, sendo que a temática urbana foi neste dealbar a grande paixão.
Será este o momento para recordar o saudoso Pe. José Geraldes que sempre me impulsionou para tal. As croniquetas eram assertivas e num momento de reorganização urbana, onde todos os contributos opinativos eram sempre bem-vindos, pequenas vitórias iam sendo alcançadas. Lá vinha a voz acalentadora do mestre, "conseguiste mais uma …, deves prosseguir".
Mais tarde, não teria passado muito tempo, veio um jornalismo mais a sério, as reportagens e a receita era na verdade acalentadora, caneta e bloco, e "toca a entrevistar as personalidades". Certamente terá tremido a voz e a pena, mas o "mestre" não tirava o olho de nós e acalentava-nos para que prosseguíssemos. Na verdade era assim que se aprendia. E aprendi mesmo. Como eu muitas que deram excelentes profissionais.
Vieram as noites a as madrugadas mal dormidas pois havia que dar forma ao texto, mas nessa meninice que recordo com alegria, nada nos impedia de alcançar os objectivos. Era essa a receita fundamental para quem quisesse seguir os passos da escrita.
Foi por mero acaso que não enveredei por esta via profissionalizante. Mas ficou cá sempre a semente que nunca cessou de se reproduzir. No NC da Covilhã sempre vimos uma porta franca às nossas opiniões e modos de encarar as coisas que nos apaixonam nunca me tendo sentido coagido por ser um jornal de expressão religiosa. Antes pelo contrário.
Tal como no seu director actual, Pe. Fernando Brito, sempre percebemos o gesto e a palavra amiga ante a vontade de expressar mais isto ou aquilo.
Na passagem de mais um aniversário, congratulo-me com o mesmo vaticinando que durante muitos e bons anos possamos todos continuar com a mesma vontade e determinação a expressar o que nos vai na alma e no coração.
Obrigado Notícias da Covilhã. E parabéns pela efeméride.



Autor
António Pinto Pires

Categoria
Opinião

Palavras-Chave
escrita / pública / escola / dei / Covilhã / sendo / urbana / mestre / vimos / porta

Entidades
Pe / José Geraldes / Fernando Brito / Obrigado Notícias da Covilhã / NC

Artigo Preservado pelo Arquivo.pt
→ Ver Original

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