Decisão tomada pelo Tribunal.
O Tribunal da Covilhã decidiu esta tarde não levar a julgamento o presidente da Câmara da Covilhã, Carlos Pinto, e o vereador João Esgalhado, acusados pelo Departamento de Investigação e Acção Penal de Coimbra dos crimes de prevaricação, relacionados com práticas ilegais no licenciamento de obras.
Segundo a juíza, apesar de "os elementos objectivos dos crimes em questão se encontrarem verificados", a instrução não considerou os aspectos subjectivos. Na leitura da decisão instrutória do processo, a magistrada entendeu que embora Carlos Pinto e João Esgalhado tenham violado instrumentos de ordenamento do território, sabendo que o faziam, agiram de acordo com o interesse público.
Para a juíza, os dois autarcas agiram "pautados pelo interesse do benefício público".
O processo resultou de uma queixa da Inspecção-Geral da Administração Local, que apontava vários licenciamentos ilegais à edilidade covilhanense. A sessão desta tarde dizia respeito a três crimes de prevaricação de que João Esgalhado estava acusado e Carlos Pinto de um, relacionados com o licenciamento dos bungalows das Penhas da Saúde, a ampliação do Hotel Serra da Estrela, ambas as empreitadas da Turistrela, e duas urbanizações, tal como a casa mortuária e o salão paroquial dos Penedos Altos.
O Ministério Público pode ainda recorrer da decisão, mas a defesa não acredita que tal venha a suceder.
(Mais informação na próxima edição em papel)
Autor
Ana Ribeiro Rodrigues
Categoria
Secções
›
Actualidade
Palavras-Chave
Covilhã / Tribunal / Pinto / João / Esgalhado / Carlos / julgamento / Câmara / Departamento / Investigação
Entidades
Carlos Pinto / João Esgalhado / Tribunal O Tribunal da Covilhã / Departamento de Investigação e Acção Penal de Coimbra / Inspecção-Geral da Administração Local
Artigo Preservado pelo Arquivo.pt
→ Ver Original
Pedem nulidade da decisão do Tribunal da Relação de Coimbra...
Caso da morte de João Inácio regressa ao Tribunal da Covilhã...