Em causa atraso na declaração de insolvência de confecção.
As antigas trabalhadoras da empresa de confecção Proudmonents, do Fundão, que fechou portas no final do ano passado, vão pedir esclarecimentos ao tribunal da cidade e ao Conselho Superior de Magistratura pelo facto de estar atrasada a declaração de insolvência da empresa.
No passado sábado, 15, as ex-operárias reuniram em plenário na Sede do Sindicato Têxtil da Beira Baixa e decidiram-se por este pedido de esclarecimento, já que os atrasos na insolvência da empresa estão a ter consequências para elas, nomeadamente no não pagamento dos créditos às trabalhadoras.
O Sindicato lembra que o pedido de insolvência foi entregue pela empresa a 14 de Outubro do ano passado, que depois o Tribunal pediu à empresa alguns documentos em falta e que a 10 de Dezembro processo já se encontrava completo "à ordem da doutora juíza, e em condições de ser proferida decisão de declaração de insolvência", o que ainda não aconteceu. Luís Garra, coordenador da União de Sindicatos de Castelo Branco, considera que este atraso é "inaceitável" pois diz que os processos de insolvência devem ser resolvidos "com carácter prioritário." E que a declaração de insolvência está apenas pendente "da assinatura da juíza do tribunal do Fundão que detém a titularidade deste processo". Luís Garra sublinha que sem esta declaração de insolvência por parte do tribunal do Fundão "o Sindicato nada pode fazer para que as trabalhadoras sejam ressarcidas dos seus créditos pois é só a partir dessa data que os prazos começam a contar; esperamos que esta decisão que aqui foi tomada possa contribuir para que o processo ande mais rápido".
Autor
Notícias da Covilhã
Palavras-Chave
insolvência / empresa / declaração / confecção / Proudmonents / Sindicato / Superior / Magistratura / tribunal / Fundão
Entidades
Luís Garra / Conselho Superior de Magistratura / Sindicato / Tribunal / União de Sindicatos de Castelo Branco
Artigo Preservado pelo Arquivo.pt
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