Centro comercial da Estação renovado

2011-07-13

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Nova imagem apresentada no passado sábado.

Numa altura em que comemora os seus 27 anos de existência, o mais antigo Centro Comercial da cidade apresentou, no último sábado, a sua nova imagem. O Centro Comercial da Estação (CCE) foi alvo de uma intervenção que visou melhorar não só o aspecto mas também as próprias condições de trabalho dos comerciantes e o conforto dos clientes. As obras ainda não terminaram por completo, mas o principal está feito.
O mais urgente foi a impermeabilização do tecto já que, recorda Domingos Festas, "chovia dentro do centro e dentro das próprias lojas". O administrador do condomínio assegura que "já havia condóminos que queriam deixar a estrutura porque estavam a ter prejuízos por causa das infiltrações de água". "Até tivemos que deixar de regar os jardins porque a água infiltrava-se, mas quando chovia o problema voltava".
Para além dessa obra, foi ainda remodelada a fachada do espaço. A entrada tem um novo arranjo, mais apelativo, e até foi construída uma pala por cima da porta principal para proteger os clientes da chuva.
A parte de cima também sofreu algumas alterações com a retirada de alguns canteiros o que deixou um grande espaço amplo em frente à esplanada que poderá ser usado para eventos de cariz cultural.
Os trabalhos, porém, ainda não estão terminados. Faltam alguns acabamentos e ainda a remodelação exterior do café/restaurante situado no piso superior. "Há uma divergência entre o locador e o locatário em relação a quem paga as obras. O assunto está em contencioso mas ambas as partes já se comprometeram em respeitar a decisão, qualquer que ela seja e pagar a quota extra. Assim que o dinheiro der entrada no condomínio, as obras arrancam imediatamente", garante Domingos Festas.
Para 2012 ficarão outros trabalhos, como a remodelação interior do centro, que pode passar por uma substituição do tecto falso e do piso e por uma intervenção na escadaria interior do centro comercial.
As obras tiveram um custo de cerca de 100 mil euros suportados em partes iguais pela Câmara Municipal e pelos condóminos do centro que tiveram que pagar uma quota extra para conseguirem juntar a sua parte da verba.