Cercig ganha unidades habitacionais

2011-05-11

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Inauguradas na passada semana.
A Cooperativa de Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados da Guarda (CERCIG) dispõe, desde a passada sexta-feira, 6, de duas Unidades Habitacionais de Apoio ao Emprego, que constituem uma resposta social para pessoas com deficiência. As unidades, que foram inauguradas pelo secretário de Estado do Emprego e da Formação Profissional, Valter Lemos, visam "oferecer apoio habitacional temporário a quem dele necessite, destinando-se a pessoas com incapacidades ou deficiência, com autonomia, que se encontrem a desenvolver as actividades educativas, ocupacionais ou formação profissional no mercado de trabalho".
Com uma capacidade para 24 pessoas, já estão a proporcionar serviços de alojamento a 20 utentes que frequentam o Centro de Actividades Ocupacionais e Centro de Reabilitação Profissional da CERCIG, segundo o seu vice-presidente José Sequeira Abrantes. Localizadas no Centro de Reabilitação Profissional da quinta da Torre, junto do Parque Industrial da Guarda, as residências representam um investimento de 280 mil euros, financiado a 75 por cento por fundos comunitários.
Na sessão inaugural, o dirigente da instituição reconheceu que o investimento permite que a CERCIG esteja "melhor preparada para dar resposta ao mercado de trabalho" e para apoiar os utentes que frequentam cursos profissionais. "É um pequeno passo, mas é um grande salto na qualidade das respostas sociais", declara José Sequeira Abrantes. O secretário de Estado do Emprego e da Formação Profissional, Valter Lemos, reconheceu que a instituição "tem sido exemplar no cumprimento dos seus objedtivos" e tem prestado "um excelente serviço à Guarda".
A CERCIG foi criada em 1977 e acolhe cerca de 250 pessoas com deficiência. Possui um Centro de Actividades Ocupacionais (no parque da saúde da Guarda) e um Centro de Reabilitação Profissional, onde se localizam os equipamentos hoje inaugurados, nos quais são ministrados cursos profissionais de serralharia, carpintaria, cozinha/bar, serviço de apoio administrativo e jardinagem. Os cursos são frequentados por 45 formandos, com idades a partir dos 16 anos.
Fonte da direcção disse à Lusa que, no final de cada curso, a instituição tem registado "20 por cento de colocações efectivas" de formandos no mercado de trabalho, um número considerado "aceitável", atendendo ao tecido empresarial da região.