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Ser melhor não basta

2012-10-10

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Covilhã joga bem, mas desperdiça imensas ocasiões de golo e não ganha ao último.

No duelo entre Fabrício e Tó Figueira, o experiente guardião levou a melhor e conseguiu conquistar para o Freamunde, último classificado da II Liga, um ponto que nada fez para merecer. Depois de uma primeira parte em que os visitantes acabaram por equilibrar, o que se assistiu após o reatamento foi a um massacre levado a cabo pelos serranos num jogo que teve sentido único: o da baliza dos forasteiros.
O Sporting da Covilhã, pressionante, mais atrevido, com as linhas subidas, encostou o Freamunde às cordas, num sufoco constante de que a equipa agora treinada por João Eusébio não conseguiu sair, mas aos Leões da Serra faltava objectividade no último toque e, quando conseguiram estar em situação de golo iminente, foram perdulários.
Fabrício, normalmente oportuno, foi o exemplo maior dessa falta de eficácia. Em quatro ocasiões na cara de Tó Figueira, irreconhecível, não conseguiu concretizar.
Jogadas nove jornadas, o Covilhã tem coleccionado boas exibições, tem praticado um futebol envolvente, vistoso, como há muito não se via nos serranos, mas os resultados não aparecem e a equipa permanece num decepcionante 16º lugar.
Dominadores após intervalo
Na primeira metade, cada uma das equipas criou duas boas ocasiões, mas ao intervalo mantinha-se o nulo.
Os serranos foram os primeiros a criar perigo, aos seis minutos, num remate a rasar o poste de Paulo Grilo. Diogo, de livre, respondeu, mas Jorge Batista resolveu. Os "Leões da Serra" voltaram a assustar, por Fabrício, e os visitantes por Pedró. Ao minuto 14, Tó Figueira, com o pé, negou o golo certo a Fabrício, à boca da baliza. Seis minutos depois foi Adriano, solicitado por Dani, a fazer a bola passar um palmo acima da trave. Quando estavam jogados 28 minutos, Christophe também esteve perto do golo e, aos 40, Nana atirou ao lado.
A segunda parte começou com um desleixo de Grilo que poderia ter custado caro. Mas então o Covilhã encheu-se de brio e arrancou para um bombardeamento às redes adversárias.
Numa triangulação rápida entre Edgar, Dani e Adriano, o jovem da Erada desviou o esférico, que se foi alojar por cima da baliza de Tó Figueira. Ao minuto 58 Tarcício fez uma abertura que deixaria Fabrício isolado, mas o brasileiro, em dia não, não acompanhou. Pouco depois Filipe Moreira viria a trocar Adriano por João Rodrigues, para voltar a tirar o avançado 25 minutos depois, "por opção".
Fabrício irreconhecível
Nené também esteve perto de inaugurar o marcador, a passe de Tarcísio. Ao minuto 64 Fabrício, em velocidade, isolou-se frente a Tó Figueira, que com uma mancha lhe roubou a bola. Aos 73 minutos, novo capítulo da disputa entre ambos: o guarda-redes do Freamunde tirou a bola da cabeça de Fabrício no último momento, quando o golo parecia iminente.
Aos 86 minutos, Tarcísio ficou a reclamar grande penalidade. O brasileiro recebeu o esférico de Moreira e quando preparava o remate caiu na área após um choque com o guardião. Já ao cair do pano, aos 89 minutos, Fabrício, novamente sozinho frente a Tó Figueira, não conseguiu concretizar. O goleador, habitualmente ágil, recebeu a bola no coração da área, pareceu congelar, retardou o remate e já era tarde demais.
Já nos descontos o caudal ofensivo dos serranos continuou a dar esperança aos adeptos. Moreira e Fabrício, numa insistência, falharam o alvo e no último minutoFigueira impôs-se a Gaspar. Durante toda a segunda parte, apenas por duas vezes o Freamunde conseguiu progredir no meio campo dos Leões da Serra, ambas as ocasiões por intermédio de Bock.
Ao Covilhã faltou coroar o domínio avassalador com golos. O resultado é injusto. Bem podem culpar a ineficácia pela má sorte.



Autor
Ana Ribeiro Rodrigues

Categoria
Secções Desporto

Palavras-Chave
Fabrício / Figueira / Covilhã / minutos / Liga / conseguiu / melhor / Freamunde / golo / minuto

Entidades
Fabrício / Tó Figueira / João Eusébio / Paulo Grilo / Diogo

Artigo Preservado pelo Arquivo.pt
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