Não há duas sem três

2013-09-03

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Covilhã ganha pela terceira vez consecutiva.

O Sporting da Covilhã ascendeu ao quinto posto da II Liga, após a vitória por 1-0 sobre o Académico de Viseu. Báta, que voltou a marcar e soma três golos, apontou o tento da vitória aos 38 minutos e permitiu aos serranos ganhar o terceiro jogo consecutivo, feito a que os Leões da Serra não estão habituados.
Três minutos após o golo serrano os viseenses ficaram em inferioridade numérica, por expulsão de Capela. O Sporting da Covilhã teve então várias oportunidades para matar o jogo, não o conseguiu e acabou por sofrer a pressão dos forasteiros que na recta final do encontro procuraram chegar ao empate, mas a reação tardia não foi suficiente para dar a volta ao marcador.
Ambas as equipas entraram na partida com grande dinâmica, embora o Sporting da Covilhã se mostrasse mais rematador. Logo aos dois minutos Godinho defendeu em esforço o cabeceamento do central Cláudio para a própria baliza, pressionado por Forbes. No contra-ataque João Alves, assistido por Ouattara, atirou ao lado do poste.
O irrequieto Báta, pela direita, serviu Forbes, que desperdiçou. Carlos Manuel, de longe, também tentou pôr os serranos em vantagem. Na outra margem, não fosse Ouattara ter sido surpreendido pela bola e podia ter violado a baliza de Taborda, mas nem chegou a conseguir rematar. Na sequência de um livre, Thiago Pereira atirou para a defesa fácil do guardião serrano.
Mais eficaz foi Báta, que colocou o Covilhã na frente do marcador aos 38 minutos. Tiago Martins, progrediu pelo corredor esquerdo e cruzou de longa distância para o segundo poste, onde o guineense, pressionado por dois defesas visitantes, encostou o pé, com a bola a fazer uma espécie de chapéu a Godinho e a entrar no vértice esquerdo da baliza viseense. Deu a sensação que o esférico ia para fora, mas acabou por entrar.
Três minutos depois, nova contrariedade para o Académico de Viseu: Capela viu cartão vermelho direto, por pisar Gilberto.
Antes do descanso, o serrano Tiago Martins ainda rematou por cima. Na outra baliza, Marco Lança fez o mesmo.
Gerir a vantagem
No reatamento a equipa orientada por Chaló, a ganhar e em superioridade numérica, preocupou-se em gerir a vantagem, embora tenha criado as oportunidades suficientes para aumentar a contagem. Ao minuto 51 o agitador Báta isolou Paulico, que substituiu o lesionado Massaia, mas o fundanense chegou atrasado à bola e Carlos Manuel, na insistência também não aproveitou. Paulico, na cara de Godinho, voltou a desperdiçar, tal como Edgar, que rematou o remate.
Quando o encontro se aproximava do fim o Académico de Viseu, com mais homens no ataque, aumentou a pressão, com um futebol mais directo, enquanto os serranos se mostravam mais contidos. Tiago Gonçalves teve o empate nos pés, mas a bola saiu por cima da barra.
Acabou por vencer a equipa que mais fez por isso. Mais rematadora, com mais posse de bola, face a um adversário com algumas figuras proeminentes no plantel, mas que mostrou pouca agressividade no ataque e dificuldade em progredir no último terço do terreno.
No final do encontro Filipe Moreira, que há um ano vestia as cores do Covilhã, disse ter assistido a uma "vitória da eficácia". Chaló sublinhou não haver muitas equipas, numa liga tão competitiva, a vencer três jogos seguidos. Embora tenha realçado que o mais importante é acumular pontos a um trajecto longo.
A equipa desloca-se dia 15 a Chaves e recebe a 18 de Setembro, ainda no Complexo Desportivo da Covilhã, o União da Madeira.