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Segundo jogo, segundo empate

2012-08-22

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Erro defensivo tira dois pontos ao Covilhã no embate com Oliveirense.

males que chegam por bem, como se costuma dizer. Pois bem. O velho ditado assenta na perfeição àquilo que aconteceu no passado sábado à Oliveirense, que empatou a uma bola no Complexo Desportivo da Covilhã frente a um Leão da Serra que, no primeiro tempo, foi bem superior, mas que na etapa complementar foi perdendo gás.
O Covilhã entrou muito bem na partida. A dominar, a assumir o jogo, como o técnico Filipe Moreira quer, a praticar um futebol apoiado e dinâmico, muito assente na mobilidade dos homens da frente e do meio-campo. Por isso, acabou por ser natural que, logo aos cinco minutos, os serranos se adiantassem no marcador. Passe a rasgar de Mílton para Fabrício, que à entrada da área se atrapalha e cai, mas Tarcísio, vindo de trás, acompanha a jogada, entra na área e desvia para golo, não dando hipóteses a João Pinho. Começava muito bem o Covilhã, frente a um opositor que tinha vencido na primeira jornada o Sporting B, com um golo do ponta-de-lança Barry. Pois bem, este mesmo homem, aos 19 minutos, teve que sair por lesão, entrando para o seu lugar Carlitos, um jogador recrutado na Terceira Divisão, mas muito mexido que animou a frente de ataque da turma forasteira. E que acabou por marcar o golo do empate… Uma lesão (mal) que veio por bem. De facto, aos 24 minutos, a Oliveirense empatou. Um passe de Milton, na zona central do meio campo, para Gaspar, que deixa escapar a bola numa fífia monumental. Carlitos aproveita para ir em direcção à baliza, tira do caminho Ricardo Rocha e à saída de Jorge Batista atira a contar.
O Covilhã demorou 10 minutos a reagir. Depois, voltou a fazer aquilo que sabe: circular a bola, muita dinâmica e a assumir as despesas do jogo. Já o adversário, limitava-se a defender bem, com linhas bem recuadas e a tentar aproveitar erros para produzir venenosos contra-ataques. Aos 35, os serranos reclamaram uma alegada mão de Xico Silva na área contrária, mas Hugo Pacheco mandou seguir. Logo a seguir, Milton, do meio da rua, atira uma "bomba" que passa um pouco por cima da baliza contrária. Aos 41, novo susto para os serranos. Gilberto perde uma bola a meio campo e o irrequieto Carlitos a fugir para a área contrária e a rematar à malha lateral. Logo na resposta, João Pinho negava a Tarcísio o segundo golo da tarde.

Mais calor, mau futebol

No segundo tempo, jogou-se pior. Bem pior. Com uma tarde muito quente, o desgaste foi tomando conta dos jogadores de Filipe Moreira. Aos 46, a Oliveirense quase aproveitava uma distração de Pimenta, após cruzamento de Rui Lima, e aos 65, foi João Rodrigues a rematar muito torto após excelente assistência de Carlos Manuel. Aos 78, ainda se gritou golo para os covilhanenses, quando na sequência de um canto curto, Nené assiste Gaspar que, de cabeça, atira à malha lateral. O último lance digno desse nome aparece aos 80 minutos, com Carlitos a rematar para defesa segura de Jorge Batista.
No final, uma divisão de pontos que, à segunda jornada da Segunda Liga, deixa o Covilhã na 17ª posição, com dois pontos. E a Oliveirense em sexto, com 4. Esta quarta-feira, os serranos voltavam a jogar, em Rio Maior, frente à equipa B do Sporting.



Autor
João Alves

Categoria
Secções Desporto

Palavras-Chave
Covilhã / Oliveirense / frente / golo / Carlitos / minutos / bola / serranos / João / jogo

Entidades
Oliveirense / Filipe Moreira / Mílton / Fabrício / Tarcísio

Artigo Preservado pelo Arquivo.pt
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