NEWSLETTER MEDIA
O Arquivo Web do Notícias da Covilhã. Explore o passado deste jornal centenário
O Arquivo Web do Notícias da Covilhã. Explore o passado deste jornal centenário O Arquivo Web do Notícias da Covilhã.
Explore o passado deste jornal centenário

Teatro das Beiras quer saber com o que conta

2012-08-05

00:00    00:00

Grupo quer saber quais os apoios do Estado a partir de Janeiro.

O Teatro das Beiras, na Covilhã, quer saber com que condições irá contar, a partir de Janeiro, no que toca aos apoios do Estado ao teatro. O grupo covilhanense integra a Plataforma das Companhias de Teatro (PCT) profissional que, na passada semana, no Parlamento, revelou que há grupos que "vivem uma situação de emergência" e exigiu uma "clarificação das condições em que vão viver a partir de Janeiro" próximo.
A Plataforma foi, na semana passada, ouvida numa audiência com a Comissão Parlamentar de Educação, Ciência e Cultura, e no final, o porta-voz do grupo, Pedro Rodrigues, da Escola da Noite, lembrou que a reunião foi pedida pela PCT, que é constituída pela Escola da Noite - Grupo de Teatro de Coimbra, ACTA - A Companhia de Teatro do Algarve, CENDREV - Centro Dramático de Évora, a Companhia de Teatro de Braga, o Teatro das Beiras e o Teatro do Montemuro. "Pedimos esta reunião aos deputados depois de várias tentativas, sem sucesso, de nos reunirmos como Plataforma ou individualmente, quer com a Secretaria de Estado da Cultura, quer com a Direção-Geral das Artes [DGArtes]",afirma à Lusa Pedro Rodrigues. "Nós queremos saber em que condições vamos poder trabalhar a partir de Janeiro próximo, na medida em que não foram abertos quaisquer concursos, e o vínculo com o Estado termina em Dezembro", afirma.
O porta-voz da PCT afirma que, "de 2009 ao presente ano, estas seis companhias perderam 45 por cento do financiamento público, tendo perdido trabalho 50 pessoas, isto é metade", pois neste momento empregam 50 pessoas.
Quanto ao financiamento público para o próximo ano, Pedro Rodrigues afirma que, "a ter em conta as declarações do diretor-geral das Artes, segundo as quais seria semelhante aos valores de 2012, isto é 11 milhões, equivale a uma quebra significativa". "Em 2012, esses 11 milhões destinaram-se aos concursos quadrienais e bianuais, e os que vão, supostamente, reabrir a partir de setembro são todos, isto é, os quadrienais, bianuais, anuais e os pontuais - ou seja, a mesma verba a dividir por um número maior de concursos", justifica.
O diretor-geral das Artes, Samuel Rego, disse à Lusa no passado dia 13 que, a partir 24 de Setembro, abrem os concursos de apoio às artes com um montante que deverá ser "semelhante a este ano". Pedro Rodrigues afirma que, no "atual cenário de crise, têm sido maiores os cortes nas artes que noutros setores, revelando uma clara desvalorização deste Governo pela cultura". O responsável criticou também a proposta da DGArtes de recolher contributos de todos os agentes, entre 20 de Agosto e 07 de Setembro. "Revela-se absolutamente desnecessário, pois não haverá tempo para implementar no terreno quaisquer sugestões, e a própria DGArtes diz isso", argumenta.



Autor
Notícias da Covilhã

Categoria
Secções Cultura

Palavras-Chave
Teatro / Janeiro / Beiras / Rodrigues / Estado / Artes / Pedro / Plataforma / PCT / Covilhã

Entidades
Pedro Rodrigues / Samuel Rego / Grupo / Plataforma das Companhias de Teatro / Parlamento

Artigo Preservado pelo Arquivo.pt
→ Ver Original

partilhe!

veja também

Voto de qualidade aprova orçamento em Manteigas

Documento aprovado por maioria, com voto de qualidade do presidente da Câmara...

Rede de Judiarias sem dinheiro para grande coisa

Dias Rocha admite dificuldades financeiras...

VOLTAR À PÁGINA INICIAL