Provedor pede qualidade nos serviços

2012-01-04

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Pedro Paiva não adianta quando salário e subsídio em atraso serão pagos.
Manter a qualidade dos serviços prestados. Foi o que novo Provedor da Santa Casa da Misericórdia da Covilhã , Pedro Paiva, pediu aos funcionários durante a cerimónia de tomada de posse, na tarde da passada sexta-feira, 30, um dia após as eleições a que se apresentou uma lista única.

"Nada pode beliscar a qualidade dos serviços", acentuou Pedro Paiva, que disse compreender a situação dos trabalhadores, com o subsídio de Natal e o vencimento de Dezembro em atraso, mas não apontou um prazo para a regularização da situação.

Ao NC, após a cerimónia, o novo Provedor disse que tem primeiro de avaliar quando haverá disponibilidade de tesouraria, que receitas estão para entrar e confirmar o que foi feito pela anterior Mesa Administrativa. "Há todo um conjunto de informações que não me permitem dizer se vamos pagar amanhã, para a semana, para o mês que vem", informa.

Pedro Paiva frisa querer encontrar soluções que minimizem o problema, mas adianta não acreditar que se consiga no imediato recorrer a um empréstimo. "Temos de ter uma conversa com a banca, com os nossos parceiros, e não acredito que a banca esteja disponível já e no imediato para resolver esse problema".

À frente de uma instituição com um passivo de cinco milhões de euros, o empresário entende estar perante "uma difícil tarefa". "É um desafio que não é impossível. Penso que com a dinâmica de todos conseguiremos ultrapassar esta turbulência. Não vai ser fácil nem rápido, estamos preparados para isso. É preciso a colaboração de todos", apela o novo Provedor, que se manifestou disponível para "atender todos, a qualquer hora". "Eu quero uma equipa única na Santa Casa, mas também vamos exigir muito", avisa.

Centro de dia e ATL em perspectiva

Embora não descarte essa possibilidade, não estão previstos despedimentos. "Não significa que de hoje para amanhã não se possa reduzir pessoal, embora o meu desejo seja poder aumentar". "Este é o número de trabalhadores que tenho, vou ter de os utilizar nas capacidades máximas e talvez para isso tenhamos de arranjar mais valências, em vez de acabar com elas", adianta Pedro Paiva.

A criação de um centro de dia nas instalações do antigo hospital e de um centro de actividades de tempos livres (ATL) junto ao infantário 1, na zona do Calvário, são algumas das possibilidades em estudo. "Há várias ideias, há agora que sentar à mesa e começar a desenvolvê-las. Não vamos hoje reduzir o quadro de pessoal para aumentar amanhã".

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