Na passada sexta-feira.
Depois de João Esgalhado ter ameaçado com a saída da sala de cinco vereadores e o fim da reunião da última sexta-feira, 18, por falta de quórum, o vice-presidente da Câmara Municipal da Covilhã, Pedro Farromba, teve de adiar a votação de uma proposta do executivo sobre um processo de irregularidades urbanísticas num imóvel em Orjais, após se ter oposto ao pedido do vereador eleito pelo PSD mas a quem foram retirados os pelouros há dois meses.
Pedro Farromba justificou a cedência, após longos minutos de discussão e de resistência ao pedido, com o interesse público dos assuntos que ainda constavam da ordem de trabalhos, nomeadamente alguns relacionados com habitação social.
Os serviços de Urbanismo propunham o chumbo da legalização do imóvel, onde foram feitas alterações sem licenciamento, a que se seguiria a demolição, frisa Esgalhado, que quer que o assunto seja votado na presença do titular do pelouro, o presidente, Carlos Pinto, ausente da sessão, por entender que a opinião dele nestas matérias tem sido diferente do que estava a ser proposto.
Caso o pedido não tivesse sido acedido a reunião teria terminado por falta do número mínimo de eleitos, já que os três vereadores do PS se prontificaram para também eles abandonarem o Auditório Municipal da Covilhã, juntamente com João Esgalhado e Pedro Silva. "O interesse público prevaleceu na minha decisão", realçou Pedro Farromba.
(Artigo completo na edição papel)
Autor
Ana Ribeiro Rodrigues
Palavras-Chave
Farromba / Pedro / Orjais / sexta-feira / Esgalhado / Câmara / PSD / Covilhã / pedido / João
Entidades
João Esgalhado / Pedro Farromba / Urbanismo / Carlos Pinto / Pedro Silva
Artigo Preservado pelo Arquivo.pt
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