Vítor Pereira toma posse para unir o que anda disperso

2013-10-24

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"Unir o que anda disperso" e tutelar o seu mandato pela "liberdade e pela tolerância" são as garantias de Vítor Pereira para os próximos quatro anos

O autarca tomou posse no último domingo, 20 de Outubro, Dia da Cidade, num Salão Nobre repleto e manifestou o desejo de "construir uma Covilhã tolerante" e agir de forma "transparente".
"Se no final deste mandato tiver conseguido reunir algo do que anda disperso, terei cumprido a minha obrigação", frisou Vítor Pereira, empenhado em "unir os covilhanenses e instituições como a Universidade da Beira Interior, o Centro Hospitalar e as diversas associações.
O sucessor de Carlos Pinto na edilidade covilhanense promete "rigor na aplicação dos dinheiros públicos", tal como tudo o que for feito ser precedido de "uma análise profunda e da audição dos interessados".
O agora presidente de todos os covilhanenses, mesmo os que votaram noutros candidatos, sublinha, considera não se justificar o executivo interferir na vida das associações ou dos cidadãos, como uma "máquina tentacular", realçando a importância dada à liberdade e à tolerância. Vítor Pereira sublinha ainda a intenção de ser um presidente "presente para ouvir os munícipes", ouvir os "desejos dos outros" e justificar as opções tomadas, dar aos cidadãos acesso às deliberações, de forma a perceberem a sua razão de ser e para que a sua liderança passe "por convencer e não impor".
A criação de laços com os municípios vizinhos foi outra intenção manifestada, olhando para um conceito de "desenvolvimento comum da Cova da Beira" para atingir objectivos partilhados.
Dirigindo-se aos funcionários municipais, Vítor Pereira disse estar disponível para os escutar, mas avisou ser exigente e pediu-lhes "determinação, competência e lealdade".
Na sua intervenção, em que não abordou possíveis entendimentos com outras forças partidárias nem mencionou as suas linhas de acção, o novo presidente afirmou ainda estar empenhado em tentar resolver os diferendos do município sem recorrer aos tribunais.