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Covilhã voltou a ver sair a Procissão das Endoenças

2013-03-27

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Não se sabe ao certo há quanto tempo, mas há muitas décadas que a figura do Ecce Homo não saía da Igreja da Misericórdia. O provedor da Santa Casa espera que este seja o ponto de partida para um cartaz turístico na Covilhã.

Bonito. Mete respeito. Eram os comentários mais ouvidos entre quem acabara de ver, na noite da última sexta-feira, 22, nas ruas do centro da Covilhã, a Procissão das Endoenças, promovida pela Santa Casa da Misericórdia da Covilhã, de acordo com o protocolo guardado nos arquivos da instituição, já que a memória não permite alcançar esses preceitos.

Rosa Raposo, nascida na cidade, já lá vão 83 anos, não se lembra de a também conhecida por Procissão Ecce Homo, ou do Senhor da Cana Verde, se realizar na Covilhã, embora tenha ouvido relatos dos avós. O mesmo acontece com Maria Helena, 76 anos, Graziela, 72, ou Teresa Moço, de 66. "Nas aldeias essa tradição manteve-se, mas aqui não se fazia", garantem. Nem a procissão, nem os martírios, cantados no final, das varandas da Câmara Municipal e da Igreja da Misericórdia.

"Os martírios lembro-me de cantarem, há uns 50 anos, pessoas com boa voz. Uma na estrada da Senhora da Conceição e outra lá em cima, na Fonte Santa. Nós ouvíamos em casa", recorda uma das senhoras do grupo.

Júlia, 62 anos, tem memória é de um senhor cantar a Verónica, junto ao Mercado Municipal, de nada do resto que acabou de presenciar, e que a deixou agradada, por se ter decidido recriar uma procissão que há tanto tempo não se realizava.

Pedro Paiva, provedor da Santa Casa, diz não saber ao certo há quantos anos, mas confirma que há muito a figura do Ecce Homo não saia da Igreja da Misericórdia. Inclusive, o andor teve de ser feito e acabou por ser oferecido por alunos de um curso de carpintaria do Instituto de Emprego e Formação Profissional.

O objectivo, salienta, foi fazer algo mais que o que era feito nos últimos anos, que envolvesse colaboradores da Santa casa, a população e aproximasse a cidade das freguesias rurais, presentes através de várias associações que ajudaram a recriar quadros da paixão e morte de Cristo.

(Reportagem completa na edição papel)



Autor
Ana Ribeiro Rodrigues

Categoria
Secções Centrais

Palavras-Chave
Covilhã / Santa / Procissão / Misericórdia / Casa / Homo / Ecce / Igreja / Endoenças / Municipal

Entidades
Ecce / Santa Casa / Rosa Raposo / Senhor da Cana Verde / Maria Helena

Artigo Preservado pelo Arquivo.pt
→ Ver Original

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