Túnel que atravesse a Serra da Estrela deve ser prioridade.
No encontro que visou a apresentação de propostas dos investimentos que devem ser prioritários na candidatura da futura Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela ao próximo quadro comunitário de apoio, o secretário de Estado do Desenvolvimento Regional pediu que se seja "selectivo"
A requalificação urbana de áreas históricas, a modernização ferroviária e a integração territorial, que passa por construir um túnel que atravesse a Serra da Estrela, "desde Viseu à Cova da Beira", devem ser, na opinião de Carlos Pinto, presidente da Comunidade Urbana das Beiras, as prioridades da região na utilização dos fundos comunitários entre 2014 e 2020.
O também presidente da Câmara da Covilhã falava na última segunda-feira, 15, no debate que pretendeu iniciar a discussão sobre o Plano Estratégico de Desenvolvimento da futura comunidade intermunicipal Beiras e Serra da Estrela, que contará com 15 municípios e uma população de 250 mil pessoas.
A conferência, com a participação de vários autarcas, foi a primeira fase da apresentação de propostas que darão depois origem à candidatura ao próximoquadro comunitário de apoio. O Plano de Desenvolvimento, alertou Carlos Pinto, não poderá ser um "catálogo de necessidades", mas um documento tecnicamente "sólido", realista, que não dê lugar a dúvidas nos decisores do Governo e esteja norteado para investimentos que assegurem o desenvolvimento económico da região, como um todo.
"Desta vez, estamos obrigados a entendermo-nos sobre o conjunto da base territorial em que nos integramos", salienta o presidente da Comurbeiras, que chama a atenção para a escassez de recursos. Não havendo capacidade de auto-financiamento das empresas, "torna-se crucial o contributo do envelope financeiro de ajudas comunitárias". Na opinião de Carlos Pinto "constituirá mesmo o único caminho, concomitante com o investimento estrangeiro, para sairmos da crise de emprego e da falta de crescimento". Por isso nota que não é permitido falhar nas opções estratégicas.
A requalificação se zonas históricas, salienta, é reforço da atractividade das cidades, já servidas de pavilhões, piscinas e avenidas. A modernização ferroviária deve significar "velocidade em competição com o automóvel de hoje, e não com as viaturas de museus". Já o túnel da Serra da estrela terá como papel "rasgar novos espaços de valorização e acessibilidade turística e comercial".
(Artigo completo na edição papel)
Autor
Ana Ribeiro Rodrigues
Categoria
Secções
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Actualidade
Palavras-Chave
Serra / Estrela / urbana / Beiras / Desenvolvimento / Comunidade / prioridades / atravesse / devem / Pinto
Entidades
Carlos Pinto / Comunidade Intermunicipal das Beiras / Comunidade Urbana das Beiras / Plano Estratégico de Desenvolvimento / Túnel
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