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Mentiróikas

2013-10-16

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Quem vai para o poder vai com muito pouca legitimidade.

Afinal "tá tudo ok",diz o relatório das duas últimas avaliações feitas pela Tróika dos nosso afundamento. Na mesma linha de pensamento dos políticos que nos tem (des)governado de 2000 para cá, está tudo "Porreiro,Pá".Está tudo é a brincar com o povo pagante que, de mentira em mentira, continua a sofrer na pele o mesmo virus dos malfadados PECs.
Somos governados por garotos impulsivos e bipolares que, sem experiência profissional conhecida, para além da "licenciatura partidária" feita nos corredores dos interessese e do clientelismo, nada tem para colocar no currículo.Um deixou o País na bancarrota, foi estudar e mestrou-se com tese de "Terrorismo". Valeu-lhe a pena pois ganhou visibilidade televisiva. O actual anda vendado e para além de nos ir enterrando está a transformar o país numa Democracia Feudal onde os "servos" são fracos e por isso mesmo tramados. Os "senhores" encontram-se todos nos sítios bem finos, discutem entre eles o país, comem, bebem, aplaudem-se, condecorram-se uns aos outros e recatadamente colocam os seus rendimentos de pouco trabalho em "segredo de estado".
Regressamos à Idade Media. Estamos irrevogavelmente tramados, sem portas credíveis,com passos de loucura, mais escavacados que nunca e sem seguro que nos valha mas, tudo com .. sustentabilidade!É o elogio da estupidez dum regime que não tem rumo porque os seus dirigentes vivem de "promoções" e "borlas" ideológicas, enganando o povo nos discursos e nos resultados. Mentem conforme as circunstâncias do momento. Comportam-se como senhores feudais. O actual "terrorismo fiscal" prova apenas que continuamos com mais do mesmo. O Estado de direito foi engulido por um "Estado de excepção" onde a concertação social não serve para nada e a negociação e contratação laboral foi esquecida. O Princípio da Confiança foi engolido na voragem dos défices e dívidas públicas que, apesar das austeridades sucessivas, parecem não ter solução. Cresce a suspeita pela actual situação e seus responsáveis. Os cerca de 55 por cento de abstenção, votos nulos e em branco, verificados nas últimas autárquicas, mostram que quem vai para o poder vai com muito pouca legitimidade.
As maiorias e as coligações são pouco representativas pois a grande fatia de cidadãos eleitores estão no bloco dos desinteressados e zangados com os actuais feudos democráticos. Quem tem coragem para mudar esta situação? Para onde caminhamos? Será que os actuais partidos estão como o regime da Coreia do Norte? Podres, mas garantindo os interesses instalados e o emprego às suas clientelas. A inveja, o ódio partidário, a retaliação e a ideologia serôdia matam qualquer hipótese de solução.Com estes senhores que hoje estão no poder,ou tem hipótese de vir a estar, não sairemos da falência. Venha gente nova, séria e transparente. Gente em quem se possa confiar, capaz de sair do impasse e construir um "Acordo de Regime". Estamos a poucos passos do abismo e não há seguro que nos valha!



Autor
José Vicente Ferreira

Categoria
Opinião

Palavras-Chave
Afinal / Tróika / País / estado / mesmo / mentira / Mentiróikas / afundamento / regime / actual

Entidades
engulido / Tróika / Princípio da Confiança / Porreiro / Pá"

Artigo Preservado pelo Arquivo.pt
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