Covilhã vai a votos

2013-02-20

Versão em áudio disponível!

00:00 00:00

Prazo para entrega de listas termina amanhã.

Há uma semana José Mendes disse não se recandidatar por estar cansado e devido à falta de apoios ao clube nos últimos tempos, mas entretanto garantiu não permitir que o Sporting da Covilhã caia num vazio directivo e admite a possibilidade de se candidatar se não aparecerem projectos "credíveis".
As eleições nos serranos estão marcadas para 1 de Março e o prazo para a entrega de listas termina quinta-feira, 21. Jorge Gaiolas, candidato derrotado em 2010, adianta ter uma equipa que continuou a acompanhar a vida do clube com que se poderia apresentar a eleições, mas adianta não estarem reunidas as condições para o fazer por não conhecer a "real situação financeira" do clube.
O antigo vice-presidente dos serranos e da Associação de Futebol de Castelo Branco afirma haver "informação a ser sonegada a sócios" que procuraram obter dados mais pormenorizados, considera "insuficiente" o que é apresentado no Relatório e Contas e critica os prazos para a apresentação das listas e do acto eleitoral.
Para Jorge Gaiolas o limite para entregar as listas, até dia 21, é curto, o que suspeita ter sido "intencional". "É o prazo legal", justifica Luís Veiga, presidente da Mesa da Assembleia-Geral.
Luís Veiga considera as acusações de Jorge Gaiolas "gravíssimas" e recomenda ao antigo militar que apresente essas queixas por escrito, para que possa ter resposta. No entanto, estranha a postura do "sócio". "Desde que sou presidente não me recordo de o ver em alguma Assembleia-Geral", realça.
Jorge Gaiolas lembra o "projecto credível" derrotado em 2010, revela que grande parte dos elementos continuou a reunir para analisar e discutir "externamente" a vida do clube. "Temos uma equipa formada", informa o antigo candidato, que todavia considera "só um louco" se apresentar a votos nas actuais circunstâncias.
"Não estão reunidas as condições para assumir uma candidatura de responsabilidade, porque não sei a situação do clube", justifica, embora admita "não estar posto de parte" esse cenário, quando houver "tempo para um estudo clarividente".