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Santa Casa sem listas

2013-07-24

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Futuro da instituição nas mãos do Bispo.

Nenhuma lista se apresentou para assumir a gestão da instituição na Assembleia Geral da Santa Casa da Misericórdia da Covilhã, na última quinta-feira, 18, convocada depois de nenhuma candidatura ter aparecido nas eleições inicialmente marcadas para 12 de Julho, na sequência da demissão da actual mesa administrativa, liderada por Pedro Paiva.
A situação foi entretanto comunicada ao bispo da Guarda, esta semana ausente no Brasil, e será D. Manuel Felício a encontrar uma solução para o vazio directivo, que poderá passar ou não por uma comissão de gestão.
Segundo Rocha Pereira, presidente da Assembleia Geral, Pedro Paiva vai apenas ficar em funções até ao final do mês. "A partir daí, não vai ter qualquer intervenção", informa. "Dentro deste período, o Bispo vai ter de encontrar uma solução", acrescenta.
António Rocha Pereira, também ele demissionário, como os elementos de todos os órgãos, lamenta não ter sido possível encontrar uma solução "dentro do quadro do compromisso da Santa Casa", pelo que "agora o bispo da Guarda terá de ter a iniciativa de canalizar o processo para a solução mais correcta".
Actualmente, a instituição está numa posição de gestão corrente. Rocha Pereira diz, no antento, que a situação é "relativamente estável", já que actualmente existe um director geral que pode assegurar o funcionamento da instituição, embora realce que a misericórdia precise "de uma gestão que possa tomar decisões estratégicas".
"Sem ser uma situação muito preocupante", o presidente da Assembleia Geral nota que a posição da instituição "não deixa de ser uma preocupação". "A Santa Casa não pode estar assim muito tempo", vinca o advogado.
Pedro Paiva estava à frente da Misericórdia há ano e meio, quando sucedeu a Carlos Casteleiro, que apenas esteve alguns meses à frente da instituição. Na altura o nome de José Joaquim Antunes, ex-director regional da Segurança Social, chegou a ser ventilado como possível candidato a provedor e o próprio admitiu poder avançar, caso não houvesse outra solução.
Contactado pelo NC, no sentido de saber se existe disponibilidade para uma eventual liderança da Santa Casa da Misericórdia da Covilhã, José Joaquim Antunes diz estar pronto para colaborar "como qualquer irmão da Misericórdia", mas informa que liderar um projecto "não está nas cogitações imediatas" e frisa que se deve deixar agora o bispo da Guarda "tranquilamente resolver a situação".



Autor
Ana Ribeiro Rodrigues

Categoria
Local Covilhã

Palavras-Chave
Casa / Santa / Misericórdia / Bispo / instituição / Julho / Assembleia / Futuro / Paiva / solução

Entidades
Pedro Paiva / D. Manuel Felício / Rocha Pereira / António Rocha Pereira / Carlos Casteleiro

Artigo Preservado pelo Arquivo.pt
→ Ver Original

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