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Ministro da Saúde promete analisar dívida à Misericórdia

2012-02-15

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Dívida de 583 mil euros vai ser "rapidamente" objecto de análise.

Paulo Macedo, ministro da Saúde, promete "analisar rapidamente" a dívida à Santa Casa da Misericórdia da Covilhã, no valor de 583 mil euros, pelas condições em que foram entregues as instalações do antigo hospital.
Questionado na manhã da passada terça-feira, 14, no Centro Hospitalar Cova da Beira, sobre a verba que a Santa Casa espera receber há anos, o ministro da tutela disse só neste dia ter tido conhecimento do assunto e prometeu inteirar-se e avaliar a situação. Mas avisa que a dívida à Misericórdia da Covilhã "tem de ser analisada no conjunto das dívidas da Saúde".
Pedro Paiva, provedor da instituição covilhanense, mostrou-se surpreendido que Paulo Macedo não tivesse conhecimento do assunto, uma vez que o ministério já tinha sido alertado para um problema que considera ser "urgente" resolver.
O valor da compensação pela utilização das antigas instalações do hospital, propriedade da Misericórdia, foi determinado por uma comissão independente e o pagamento da dívida, "neste momento, pode representar a sobrevivência da Santa Casa", sublinha Pedro Paiva.
Este dossier era uma luta antiga da antiga Mesa Administrativa e o Ministério da Saúde chegou a transferir o pagamento da dívida para o Centro Hospitalar Cova da Beira, mas a verba foi contestada pela administração liderada por João Casteleiro. O provedor acredita que a dívida possa ser saldada, mas frisa que "o Centro Hospitalar tem dificuldades em cumprir, sem apoio", refere.
À espera de respostas
A Misericórdia da Covilhã tem um passivo de cinco milhões de euros e quando Pedro Paiva tomou posse estava o salário de Dezembro e o subsídio de Natal por pagar. Em Janeiro foram regularizados os vencimentos de Dezembro e Janeiro, canalizando todos os proveitos da instituição para este fim, mas as dificuldades continuam.
"A situação é rigorosamente igual à de 2 de Janeiro", lamenta o provedor, que diz continuar à espera de respostas do pedido de ajuda do Fundo de Socorro Social. "O que temos feito tem sido reorganizar a casa, minimizar despesas, cumprir algumas obrigações", acentua Pedro Paiva, que alerta para o "problema da alimentação e da higiene para resolver". "Neste momento precisamos de um apoio urgente", sublinha.
Existe a expectativa de uma resposta do Fundo de Socorro Social, do pagamento da dívida do Ministério da Saúde e da contracção de um empréstimo, mas o provedor nota que se tem estado a sensibilizar as várias entidades para a situação difícil da Santa Casa e não há ainda nenhuma solução em concreto à vista.



Autor
Ana Ribeiro Rodrigues

Categoria
Secções Actualidade

Palavras-Chave
Misericórdia / dívida / Saúde / Santa / Casa / Paiva / Covilhã / rapidamente / Pedro / Ministro

Entidades
Paulo Macedo / Pedro Paiva / João Casteleiro / Fundo de Socorro Social / Saúde

Artigo Preservado pelo Arquivo.pt
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