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Covilhã aprova Orçamento equilibrado para a maioria, irreal para a oposição

2013-01-02

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PCP e parte dos deputados municipais do PS não se revêem no documento, de 49,2 milhões de euros.

O Plano e Orçamento para este ano, no valor de 49,2 milhões de euros, foi aprovado pela Assembleia Municipal da Covilhã na sexta-feira, 28, com 43 votos a favor, nove contra, do PS e PCP, e quatro abstenções, dos socialistas Carlos Casteleiro, Nelson Silva e Joana Sardinha e do presidente da Junta de Freguesia de Aldeia de São Francisco de Assis.
Para Carlos Pinto, presidente do município, que sublinhou a "situação saudável em que se encontra a Câmara da Covilhã", o documento evidencia "equilíbrio financeiro" e dá "tranquilidade" a quem lhe suceder.
Na opinião do comunista Vítor Reis Silva "os números do Orçamento desmentem o discurso político da maioria" e censura a inscrição de "improvável receita de capital com alienação de bens", situação igualmente criticada pelo PS. Luís Barreiros diz que o importante é a autarquia ter bens no valor de 17 milhões de euros. O vereador com o pelouro das Finanças acrescenta que essa rubrica funciona como uma "bolsa de valores" para candidaturas europeias e vai saindo do documento "à medida que vamos aprovando verbas comunitárias".
Romeu Afonso, do PS, lembra as taxas de execução de anos anteriores a rondar os 30 por cento e não acredita que a obrigatoriedade de atingir os 60 por cento, à luz da adesão ao Programa de Apoio à Economia Local (PAEL), venha a ser conseguido. O socialista censura ainda as refeições gratuitas nas escolas só estarem orçamentadas até Junho e o aumento de 400 mil euros de custos com o pessoal, que passa a ser menos por via de aposentações. Um valor que o executivo explica com a actualização dos salários.
"O PS não se revê neste Orçamento", salienta Romeu Afonso, que no entanto considera estar mais próximo da realidade, embora "apresente defeitos de forma e feitio".
O valor é menos de metade do de 2010, quando se situava nos 106 milhões de euros. Em 2011 o Orçamento cifrava-se nos 89,5 milhões e a previsão para 2012 era de 78 milhões de euros.
No exercício financeiro do próximo ano prevêem-se receitas correntes de 25 milhões de euros, receitas de capital de 24 milhões, despesas correntes de 22 milhões e despesas de capital de 26 milhões de euros.



Autor
Ana Ribeiro Rodrigues

Categoria
Secções Actualidade

Palavras-Chave
milhões / PCP / euros / Covilhã / Orçamento / Carlos / Casteleiro / Nelson / Assis / Plano

Entidades
Carlos Casteleiro / Nelson Silva / Joana Sardinha / Carlos Pinto / Vítor Reis Silva

Artigo Preservado pelo Arquivo.pt
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