Revolução no trânsito da Covilhã

2013-01-02

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Autarquia pretende desviar do Pelourinho o trânsito vindo da serra e criar, para quem desce, uma ligação à rua dos bombeiros.

Desviar o trânsito que vem da Serra da Estrela é o principal objectivo das alterações que a Câmara Municipal da Covilhã tenciona fazer ainda este ano ao nível da circulação automóvel na cidade.
Uma das mudanças passa pela criação de estacionamento na Rua Ruy Faleiro, que passará a ter apenas um sentido, ascendente. Quem desce seguirá por outra via, a construir em frente às futuras instalações da APPACDM, na zona da antiga Garagem São Cristóvão, em direcção à rua dos bombeiros, a Júlio Maria da Costa, Avenida Frei Heitor Pinto, com passagem pela Rua Conde da Covilhã, que ficará com sentido apenas descendente e na Fonte das Galinhas pode seguir-se pela Rua Marquês D`Ávila e Bolama ou pela Avenida 25 de Abril.
A pensar especialmente nos veículos pesados, nomeadamente os autocarros, a curva junto ao Cilan terá de ser corrigida, de forma a facilitar a manobra de entrada na Avenida Frei Heitor Pinto.
Para construir a ligação, em linha recta, da zona da APPACDM, por baixo do cemitério, até à rua dos bombeiros está a ser negociada a aquisição das casas aí existentes, propriedade da família Ferreira Bicho, e vão iniciar-se conversações para a compra do antigo armazém da Farcentro, por onde se pretende que a nova rua, semelhante a uma avenida, passe.
Na reunião pública camarária de sexta-feira, 28, onde fez o anúncio, Carlos Pinto, presidente do município disse esperar que em Fevereiro as negociações com os proprietários estejam concluídas. O projecto, adianta, está "praticamente feito", prevê-se que as obras durem três meses e que a intervenção, para a qual há 350 mil euros disponíveis para a aquisição dos terrenos e trabalhos, fique concluída ainda este mandato.
Segundo o autarca as modificações vão beneficiar, sobretudo, os comerciantes da Rua Ruy Faleiro, através da possibilidade de estacionar e da perspectiva de dinamização das lojas da zona.
A solução apontada pelos serviços do município surge, realça Carlos Pinto, da ausência da Variante à Covilhã em direcção à serra, via prevista pela Estradas de Portugal que não chegou a concretizar.