Covilhã tem oito escolas em risco

2014-05-07

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Sinalizadas pelo Ministério da Educação para fecharem portas. Autarquia rejeita.

A Câmara da Covilhã rejeita "toda e qualquer proposta ou decisão do Governo que vá no sentido de fechar escolas no concelho". É este o teor de um comunicado enviado ao NC, na passada terça-feira, 6, após a autarquia, no dia anterior, se ter reunido com os diversos presidentes de junta do concelho em que estará ameaçada a manutenção das respectivas escolas primárias.
Na passada semana, o vereador com o pelouro da educação na autarquia, Jorge Torrão, reuniu com responsáveis da Delegação Regional de Educação do Centro, que apresentaram ao município a proposta governativa de reordenamento escolar e, em concreto, o que se propõe para o concelho da Covilhã. Ao que o NC apurou, estarão em causa cerca de uma dezena de escolas com menos de 21 alunos. Mas fonte da autarquia já revelou ao NC que, para já, os nomes das freguesias afectadas não serão revelados, já que se trata "apenas de uma proposta, até ao próximo dia 15".
Certo é que, face à exposição de critérios e propostas avançadas pela Direcção Geral de Estabelecimentos Escolares – Direcção de Serviços da Região Centro, a Câmara da Covilhã, após reunir com os presidentes de junta das freguesias com escolas em risco de encerramento, "de forma unânime, decidiu rejeitar toda e qualquer proposta ou decisão do governo que vá no sentido de fechar escolas no concelho." Vítor Pereira, citado pelo comunicado da Câmara, sublinha que este é "mais um atentado ao Interior do País, uma condenação às populações que residem nesta zona do território."
Segundo a autarquia, para já, nesta fase, a autarquia e juntas de freguesia "concertam esforços e defendem uma posição única que passa pela rejeição integral da proposta e pela defesa da manutenção dos actuais estabelecimentos escolares. Para os autarcas não é viável, nem desejável, o encerramento de qualquer escola em todo o concelho."