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Maternidades correm real perigo

2014-05-21

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Quem o diz é a União de Sindicatos de Castelo Branco.

A União dos Sindicatos de Castelo Branco "tudo vai fazer" para dar apoio à revitalização das comissões de utentes da região, para que estas encabecem a contestação ao encerramento de serviços de saúde na região. Antes, o coordenador da estrutura, Luís Garra, incita a população a votar para as eleições europeias, no próximo domingo, 25, e a penalizar os partidos que têm contribuído para o "desmembramento progressivo" do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Na semana passada, quarta-feira à porta do Hospital da Covilhã e no dia seguinte em frente ao de Castelo Branco, os responsáveis sindicais distribuíram panfletos a quem passava, criticando a "destruição" do SNS e alertando para a "ameaça real de encerramento das maternidades na Beira Interior", a propósito da portaria publicada a 10 de Abril, que classifica os hospitais da região no Grupo I, a que não estão adstritas as especialidades que suportam as maternidades.
Luís Garra diz-se "plenamente convencido"da intenção do Governo em eliminar estes serviços e considera as populações "determinantes para travar" essa intenção, através de formas de protesto.
O dirigente sindical olha para a criação do SNS como "uma das maiores e mais importantes conquistas da revolução", ao longo dos anos alvo de "agressões", por via do encerramento de serviços e da asfixia financeira, que conduzirão "à falência funcional das instituições de saúde, levando mais portugueses à negação do direito à prestação de cuidados".
Como já tinha alertado na altura, Luís Garra reforça a convicção de que as maternidades estão "na mira dos sucessivos governos" e, embora Miguel Castelo Branco, administrador do Centro Hospitalar Cova da Beira, tenha adiantado ter a garantia da tutela que a região não vai perder qualquer valência, o sindicalista reafirma que o Governo publicou a portaria "à má-fila, à socapa e de forma cobarde". Sobre as declarações dos responsáveis pelas instituições de saúde, o dirigente sindical avisa: "Não podemos ir na conversa mole dos serventuários do Governo e dos interesses privados na saúde, pois vão assistindo impávidos, serenos e de forma cúmplice à destruição do SNS".

(Artigo completo na edição papel)



Autor
Ana Ribeiro Rodrigues

Categoria
Local Covilhã

Palavras-Chave
União / Sindicatos / Castelo / Branco / SNS / saúde / Luís / Garra / Maternidades / região

Entidades
Luís Garra / Miguel Castelo Branco / União de Sindicatos de Castelo Branco / União dos Sindicatos de Castelo Branco / SNS

Artigo Preservado pelo Arquivo.pt
→ Ver Original

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