Há um ano, venceu a freguesia da Boidobra sem maioria. Viu os elementos da oposição renunciarem aos cargos. E teve que gerir, um ano, a Junta em gestão corrente. João Simão, candidato da CDU, fala em "maldade" dos adversários.
Notícias da Covilhã- Esperava, um ano depois, ir de novo a votos?
João Simão- Não, nunca esperei. O que aconteceu na Boidobra foi uma maldade feita pela oposição. Foi como uma Troika que se instalou na freguesia. Podiam ter pedido a renúncia, mas antes aprovavam o plano de actividades e orçamento. Deixando a Junta com uma gerência este tempo todo e depois, se fosse caso de ir a eleições, ia-se.
Porque acha que a Boidobra ficou assim um ano?
Houve várias situações. Mas desde que chamaram a GNR e instauraram processo no Ministério Público, como se houvesse um voto adulterado, deixei de ter condições para fazer qualquer acordo com a oposição. Há cerca de quatro meses, os três elementos da oposição estiveram aqui, para tentar um acordo. A única coisa que pedi foi que retirassem o processo no Ministério Público, para possível entendimento. Disseram que não.
Se isso tivesse acontecido poderia ter havido acordo?
Poderia haver um entendimento. Mas para um possível entendimento tinham que retirar isso. Não entenderam assim. Estão no seu direito.
Autor
João Alves
Palavras-Chave
Boidobra / Simão / João / oposição / Junta / Público / venceu / Ministério / entendimento / acordo
Entidades
João Simão / João Simão- / Podiam / Boidobra / Disseram
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