Vereador aborda redefinição de funções e pelouros na autarquia.
O vereador Carlos Martins não deixou de, na última reunião pública do executivo covilhanense este ano, na passada sexta-feira, 18, deixar algumas críticas à recente redistribuição de pelouros e funções executivas efectuada pelo presidente da autarquia, Vítor Pereira.
Recorde-se que há cerca de três semanas, o presidente da Câmara Municipal da Covilhã comunicou o despacho de atribuição de funções executivas a Nelson Silva, que passa a assumir o pelouro do Planeamento Estratégico, a meio tempo. Para além da nomeação do vereador eleito pelo Movimento Acreditar Covilhã (MAC) e ex-militante socialista, o "reforço da equipa, para que seja mais eficiente", passou também pela delegação de competências no assessor Rui Moreira, no chefe de gabinete José Miguel Oliveira e no adjunto Hélio Fazendeiro, explicou o presidente, Vítor Pereira. A Joaquim Matias, eleito pelo PSD, foi atribuído mais um pelouro: o da Fiscalização Municipal, cuja equipa partilha o mesmo espaço do Urbanismo. "Faz sentido que se articulem os dois serviços sobre a sua alçada", justificou o presidente.
Uma medida que Carlos Martins não deixou passar em claro. "Quando me dão trabalho para fazer, eu faço. Se não me dão, não posso fazer. Já tive alguns pelouros" ironizou Martins, que lembra ter sido eleito pelo PS e que não teria "problemas" em ter mais alguns. "Começo a verificar que em algumas câmaras os vereadores não têm o poder que a população lhes deu. Os presidentes escolhem pessoas e atribuem-lhes pelouros" criticou.
Autor
João Alves
Palavras-Chave
Martins / Vítor / Pereira / funções / autarquia / presidente / Vereador / Carlos / Covilhã / pelouros
Entidades
Carlos Martins / Vítor Pereira / Nelson Silva / Rui Moreira / José Miguel Oliveira
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