Sentam-se a porta, à espera de uma nesga de sol e de dois dedos de conversa que matem o silêncio e a solidão em que vivem.

Mais um natal de brilho e luzes chegou ao fim. Mais um ano que acaba e outro que se inicia: por todo o lado se fazem balanços, se proclamam futurismos, sendo que a vontade da mudança é sempre transversal a todas as classes sociais, uns de uma maneira e outros de outra.

Os que detêm maior responsabilidade na sociedade repensam o ano que finda e prometem um ano 2016 onde reine maior justiça social, onde se observem políticas que prevejam maior igualdade de oportunidades, quer na escola quer nas empresas.

Os últimos discursos, tipo Banif, SNS em degradação, caso Sócrates, todos, sem exceção, deixam em nós uma tremenda apatia, ganhando corpo naquilo que o povo diz: o que não tem remédio remediado está.
(Texto integral na edição em papel)

Autor
Maria da Graça Sardinha

Categoria
Opinião

Palavras-Chave
Sentam-se / porta / vivem / idosos / espera / nesga / sol / dedos / conversa / matem

Entidades
Sócrates / Banif / SNS

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