Entrevista ao treinador do Sporting da Covilhã. Na íntegra na edição papel.

O Covilhã foi a equipa com mais vitórias, mais golos marcados, conquistou os mesmos pontos que o União e não conseguiu alcançar a subida. Já conseguiu digerir?
Não é fácil digerir uma situação destas, até porque se não é inédita, para lá caminha. Há aqui um misto de sentimentos em relação a tudo o que veio a acontecer no final da época. Uma equipa com mais vitórias no campeonato, com o melhor "goal average", que teve sempre o condão de praticar bom futebol que, não sendo conotada como uma das candidatas, torna-se candidata pelo seu trabalho.. Nós lutámos sempre com autênticos glutões e fomos autênticos guerreiros. O lado positivo é que conseguimos aquilo a que nos propusemos. Nós, ao contrário daquilo que as pessoas pensam - há objectivos traçados por escrito e verbalmente ao grupo - tínhamos a certeza que íamos ser candidatos. Claro que depois de fazermos tudo isto há um sentimento agridoce, que tem de ser rapidamente ultrapassado. O nosso trabalho não acaba num ano.
O que faltou para ser possível? Foi o ponto perdido em Chaves?
No final do jogo com o Chaves disse que esperava que esse lance não fosse decisivo para o final do campeonato. Nem posso colocar aquele caso como um erro, porque eu percebo o que é um erro de um árbitro. Sem esse lance tínhamos subido de divisão.
Esse objectivo estava traçado desde o início da temporada?
Estava.

Autor
Ana Ribeiro Rodrigues

Categoria
Secções › Centrais

Palavras-Chave
Covilhã / Chaló / Entrevista / Sporting / assegura / treinador / época / conseguiu / melhor / Chaves

Entidades
Chaló / Sporting da Covilhã / União

Artigo Preservado pelo Arquivo.pt
→ Ver Original

partilhe!