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Há 11 anos a (não) ver passar autocarros

2016-12-14

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Bairro Social do Cabeço, no Tortosendo, sem transportes públicos.

Maria Rosa Pinto mora desde a primeira hora no Bairro Social do Cabeço, no Tortosendo. Já lá vão 11 anos. Quando lhe deram as chaves, conta, prometeram que os transportes públicos iam passar a incluir no circuito o aglomerado de 148 fogos de habitação, mas até hoje isso não aconteceu, encravando a população num local onde não há qualquer estabelecimento comercial e de onde é preciso sair para tratar de qualquer assunto.
Tal como ir a uma consulta. Às compras. Ir à escola. Maria Rosa Pinto, reformada, faz voluntariado no hospital, mas nem sempre é fácil cumprir a tarefa, já que a paragem de autocarro mais próxima fica lá no cimo, junto ao Parque de São Miguel, "a vinte minutos de distância", queixa-se. E as pernas já não aguentam como antes.
"Tenho vizinhas que para irem a uma consulta têm de chamar um táxi. Há pessoas com bebés para quem se torna também muito difícil", conta, indignada por, em onze anos, um bairro onde mora tanta gente continuar sem transportes públicos.
"Eles dizem que os autocarros não podem cá vir porque não cabem, mas antes havia ali aquela fábrica e vinham cá autocarros. É uma desculpa que nos dão, porque falta vontade", considera Maria Rosa, que enumera a falta de transporte como o principal problema do bairro e já ficaria satisfeita se os transportes públicos fossem até à entrada do bairro.

(Reportagem completa na edição papel)



Autor
Ana Ribeiro Rodrigues

Categoria
Local Covilhã

Palavras-Chave
Cabeço / Tortosendo / Social / Bairro / Rosa / transportes / públicos / Maria / Pinto / autocarros

Entidades
Maria Rosa Pinto / Maria Rosa / Bairro Social do Cabeço / Tortosendo / Parque de São Miguel

Artigo Preservado pelo Arquivo.pt
→ Ver Original

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