Programa da Coolabora pretende derrubar preconceitos e permitir aos ciganos do Tortosendo darem-se a conhecer.
Combater estereótipos e preconceitos, desmistificar ideias feitas, dar a conhecer a comunidade cigana dando-lhes a palavra e permitindo conhecer histórias e ambições, na primeira pessoa. Estas são algumas das metas do Programa Fronteiras, apresentado pela Coolabora na última quinta-feira, 23, na presença de alguns intervenientes no processo.
O projecto é feito em regime de voluntariado e tem em vista a preparação de uma exposição de fotografia e a criação de um vídeo. Ferramentas que funcionem nos dois sentidos. "Que criem uma estratégia de impacto não apenas na comunidade cigana como também na comunidade maioritária, os não ciganos", explica Rosa Carreira, a coordenadora.
A concretização da ideia passa pela realização de oficinas de vídeo com crianças, para dar a conhecer os seus sonhos, da responsabilidade de Sónia de Sá, ex-jornalista e investigadora. Catarina Moura, professora na Universidade da Beira Interior, é a voluntária que se vai ocupar das fotografias e das filmagens e a Teresa Correia, também docente e mentora para migrantes, cabe recolher e contar as histórias de elementos da comunidade cigana do Tortosendo, representada por cerca de 200 pessoas.
Até Dezembro existe a intenção de provocar alguma mudança tanto dentro como fora da comunidade, ao procurar derrubar a "dupla barreira" existente quer dos ciganos em relação aos outros, como o contrário.
Mais informação na edição impressa do NC.
Autor
Ana Ribeiro Rodrigues
Palavras-Chave
comunidade / Programa / Coolabora / preconceitos / Combater / Fronteiras / conhecer / cigana / Tortosendo / ciganos
Entidades
Rosa Carreira / Sónia de Sá / Catarina Moura / Teresa Correia / Programa Fronteiras
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