João Esgalhado conta o porquê do "divórcio" com Carlos Pinto, avalia actuação do executivo socialista e diz que não fecha as portas à vida política activa.
Notícias da Covilhã- Após tantos anos como vereador, despareceu do cenário político. Hoje, o que é feito si?
João Esgalhado- Tenho feito um retiro, em termos políticos. Fizemos período de gestão autárquica de 16 anos, duro, com muito trabalho e empenho, do qual me orgulho. Após este ciclo, e com roturas públicas, entendi ser momento de parar um pouco, reflectir, e dar plenas capacidades a esta nova equipa de exercer as suas funções. Tenho estado na expectativa, mas acompanho a vida do concelho.
Vai sabendo do que se passa.
Sim, vejo o que passa para a opinião pública, e tenho a minha própria opinião sobre o que a Câmara tem conseguido, ou não, fazer. E sobre os erros que tem cometido, sobretudo na comunicação interna e para as forças vivas da cidade. Mas faço-o sempre em privado.
E em termos públicos, que avaliação faz?
Quem recebeu este mandato, fê-lo num cenário de dificuldades. Tenho consciência que a situação de tesouraria da Câmara tinha condicionantes, até pelos legais impostos às autarquias, o que não facilita a vida a ninguém. Este executivo não encontrou condições favoráveis. Mas acredito que, em algumas áreas, poderia ter feito um trabalho mais positivo. Apesar da desculpa que resulta dos condicionamentos, há aspectos em que a gestão interna tem que se empenhar em fazer melhor.
Entrevista completa na edição impressa do NC.
Autor
João Alves
Categoria
Secções
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Actualidade
Palavras-Chave
portas / Pinto / Covilhã / Carlos / Notícias / Esgalhado / João / feito / divórcio / vida
Entidades
João Esgalhado / Carlos Pinto / João Esgalhado- Tenho / Câmara / NC
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