Autarca covilhanense diz que programa foi mal aproveitado. E só o Jardim do Lago foi obra valorosa.
A Assembleia Municipal da Covilhã aprovou na passada sexta-feira, 30 de Dezembro, em sessão extraordinária, por maioria, o relatório final de liquidação, relativo à Sociedade para o Desenvolvimento do Programa Polis na Covilhã.
Uma sociedade que, de acordo com o presidente da Câmara da Covilhã, Vítor Pereira, já era para ter sido liquidada em 2006, mas não o foi "porque mais uma vez se assumiram responsabilidades que não se deviam ter assumido".
O edil explica que, na altura, o anterior executivo se comprometeu a assumir todas as responsabilidades da sociedade "na ânsia de acabar uma obra em vésperas de eleições". E que apesar de ter conseguido, nestes três anos de mandato negociar para que a autarquia tenha a receber cerca de 320 mil euros, o compromisso assumido pelo anterior executivo implicava pagar "mais de um milhão de euros. E foi por isso que em 2006 ninguém quis liquidar o Polis, e em 2010 também não, porque sabia-se que se tinha de pagar", declara. Acrescentando que "contrair dívidas é sempre muito fácil, mas pagá-las é que é o cabo dos trabalhos".
"Se o Jardim do Lago foi bem conseguido, o resto não", disse o autarca. E deu o exemplo da Goldra e da Ponte da Ribeira da Carpinteira. "Arrumou-se o espaço, mas não ficou bom. O único sítio onde foi bem gasto o dinheiro foi no Jardim do Lago", remata.
(Artigo completa na edição papel)
Autor
Ana Rito Pinto
Palavras-Chave
Lago / Jardim / Covilhã / POLIS / programa / Sociedade / aproveitado / valeu / pena / covilhanense
Entidades
Vítor Pereira / POLIS / Jardim do Lago / 30 de Dezembro / Covilhã
Artigo Preservado pelo Arquivo.pt
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