Documento aprovado por maioria.
A Câmara da Covilhã aprovou, com o voto contra dos dois vereadores da oposição, o Plano e Orçamento para 2019, no valor de 42,8 milhões de euros, cerca de menos cinco milhões do que este ano.
No final da reunião privada da autarquia de sexta-feira, 9, onde o documento foi votado, Vítor Pereira, presidente do município, realçou ser um orçamento que visa o equilíbrio entre o saneamento financeiro e o aproveitamento dos fundos comunitários para fazer obras.
Paulo Rosa, que pela segunda vez substituiu Carlos Pinto, do movimento De Novo Covilhã, considera que as linhas orientadoras da maioria socialista estão a pôr em causa o crescimento do concelho. Para Adolfo Mesquita Nunes, do CDS, trata-se de "um orçamento que se limita a uma gestão corrente da decadência", que não dá um sinal às pessoas para se fixarem ou investirem e sem verbas para "despesas sociais urgentes".
As críticas são rejeitadas por Vítor Pereira, que aponta os investimentos previstos no Plano Plurianual para acentuar serem "projectos para o futuro", com o intuito de criar atractividade no concelho.
"É um orçamento que visa o equilíbrio entre o saneamento financeiro, que vamos ter de continuar a fazer, e a realização das obras, designadamente aquelas que decorrem de projectos comparticipados por fundos comunitários, não querendo nós desperdiçar um único cêntimo no que diz respeito a esse capítulo, porque podemos recorrer ao crédito apenas e só no que diz respeito aos fundos comunitários", argumenta o presidente da autarquia.
(Notícia completa na edição papel)
Autor
Ana Ribeiro Rodrigues
Palavras-Chave
Câmara / milhões / Orçamento / Documento / Covilhã / Pereira / Plano / Vítor / fundos / comunitários
Entidades
Vítor Pereira / Paulo Rosa / Carlos Pinto / Adolfo Mesquita Nunes / CDS
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