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Bispo quer mais condições para vocações

2018-04-24

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Dia Mundial de oração pelas vocações.

É preciso "criar as condições, nas famílias, nas comunidades paroquiais e outras, e também nos ambientes da vida em sociedade, para que o discernimento vocacional possa acontecer, na vida de cada um, a começar pelas idades iniciais." É este o apelo deixado pelo Bispo da Guarda. D. Manuel Felício, numa altura em que se comemora o Dia Mundial de oração pelas vocações., que se celebra no próximo domingo, 22, Domingo do Bom Pastor. Uma efeméride que se assinala pela 55ª vez.

Para este ano, em que se realiza, no próximo mês de Outubro, o Sínodo sobre os jovens, a Fé e o discernimento vocacional, o Papa Francisco propõe as seguintes três atitudes para todos: escutar, discernir e viver o chamamento do Senhor.

"Sobre a atitude do escutar, lembra-nos o Papa Francisco que Deus vem de forma discreta, sem se impor à nossa liberdade. Daí a redobrada atenção que cada um deve dar aos sinais discretos desta presença de Deus, que sempre interpela cada um pessoalmente para percorrer o seu caminho próprio ou seja a sua vocação" explica D. Manuel.

Já sobre a atitude do discernir, "remete-nos para o que diz o documento preparatório do Sínodo, onde se afirma que o discernimento espiritual é um processo pelo qual cada pessoa, em diálogo com Deus e na escuta da voz do Espírito, realiza as suas opções fundamentais, a começar pela do estado de vida.

Temos de reconhecer que o grande défice do percurso das pessoas em geral, a começar na idade juvenil, é a falta de ambientes e de disponibilidade pessoal, mas também de alguma ajuda externa para que esta caminhada de discernimento se faça. Parece que a vocação de cada pessoa é o que menos conta nos percursos de formação oferecidos na actualidade" critica o Bispo da Guarda.

Sobre o viver em resposta ao chamamento do Senhor, "diz o Papa que essa é a grande urgência na vida de cada pessoa. Daí ser necessário que cada um assuma o risco de fazer escolhas, segundo a certeza de que viver é escolher. Por isso, quem escolhe bem vive bem, quem escolhe mal vive mal e quem não é capaz de assumir o risco da escolha ainda vive pior" afirma D. Manuel. Que acrescenta que o Papa continua a dizer que "a vocação não é algo do passado ou que se possa adiar indefinidamente para o futuro, mas de hoje. Sendo assim, cada um é chamado a ser testemunha do mesmo Senhor, quer na vida matrimonial, que no ministério ordenado, quer na vida de especial consagração."



Autor
NC

Categoria
Secções Religião

Palavras-Chave
Bispo / Papa / vida / condições / Mundial / vocações / Senhor / Deus / discernimento / Manuel

Entidades
D. Manuel Felício / Papa Francisco / Senhor / Deus / D. Manuel

Artigo Preservado pelo Arquivo.pt
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