Dario Gonçalves em entrevista ao NC.
Quais são os grandes desafios que espera encontrar pela frente?
Eu conheço bem os bombeiros, até porque já fui bombeiro, o meu pai também o foi e até pertenceu aos quadros do comando. Até se pode quase dizer que eu nasci com os bombeiros. Quando nasci, os bombeiros tinham um ano de idade. No fundo todo, o meu percurso de infância foi passada e vivida perto, de modo que é uma casa e um espirito de missão que tem um certo fascínio em mim. Ainda hoje me arrepio e emociono quando vejo passar um carro dos bombeiros em emergência. É algo que está dentro de mim, tenho esse espirito de ajudar o próximo.
Como está o parque automóvel e como está a ser planeado o combate aos incêndios?
É oportuno falar no novo carro que temos. Esse carro foi adquirido por um núcleo que existe dentro dos bombeiros, que é o Núcleo de Cultura e Desporto, que tinha feito calendários para angariar alguns meios para poderem fazer actividades, acabaram por organizar caminhadas, entre outras. A autarquia tem também doado as verbas das entradas nas Festas do Concelho e esse dinheiro entrou para a Associação, mas no sentido dessa comissão não estar à espera do dinheiro da direcção para fazer coisas. E surgiu a ideia, que já não é peregrina, de comprar um carro que estava em boas condições e os voluntários foram, ao longo deste último ano, transformando este carro. Ou seja, o dinheiro que a Câmara nos doou reverteu num carro de combate a incêndios, um VUCI, porque o que nós temos não cabe nas ruas mais estreitas do concelho e até mesmo da vila e suprimimos assim uma das falhas que tínhamos. Este veículo já está legalizado e vamos agora baptizá-lo, juntamente com um outro oferecido pelo Intermarché de Belmonte (no valor de 14 mil euros) que nos ajuda constantemente, no dia 26 de Abril (ver caixa).
E os outros veículos?
Relativamente aos restantes veículos estamos equipados com aquilo que é considerado necessário por nós e pela protecção civil para a fase que se avizinha. Mas existe um problema: o corpo de bombeiros desta associação tem o limite de, salvo erro, 89 bombeiros e já os tivemos, mas neste momento temos apenas 47. Muitos bombeiros emigraram, outros foram estudar para fora e por lá ficaram e não tem sido fácil a sua substituição. E a situação é esta. Vamos também trabalhar nesta parte e sensibilizar os nossos jovens, já temos vários adolescentes a fazer formação para ingressar, mas são muitas horas de formação até lá chegar.
(Entrevista completa na edição papel)
Autor
João Santos
Categoria
Secções
Palavras-Chave
bombeiros / Dario / Gonçalves / Quais / carro / Belmonte / frente / dinheiro / presidente / emigração
Entidades
Dario Gonçalves / Novo / NC Quais / Núcleo de Cultura e Desporto / Associação
Artigo Preservado pelo Arquivo.pt
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