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Cova da Beira com 122 casos de violência doméstica

2019-02-13

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Os números de 2018.

O Gabinete de Apoio a Vítimas de Violência Doméstica da Coolabora apoiou, de Janeiro a Dezembro de 2018, 122 novas situações de violência doméstica nas vertentes de apoio psicológico, informação jurídica e encaminhamento social. Os números são revelados ao NC por esta entidade, que actua na Cova da Beira (Covilhã, Belmonte e Fundão) no dia em que assinala o Dia dos Namorados com a iniciativa "One Billion Rising", em prol do fim da violência doméstica. A Coolabora recorda que este ano, em Portugal, já foram assassinadas nove mulheres.

No que toca à Cova da Beira, esta entidade registou um total de 122 novos casos: 108 mulheres e 14 homens. Quanto aos atendimentos presenciais, foram 607 (545 mulheres e 62 homens) e telefónicos, 2152 (2112 mulheres e 40 homens).

A maioria das vítimas, nas mulheres (43,5 por cento) situava-se na faixa etária dos 35/54 anos, embora se tenha registado um aumento de 18,5 por cento no que toca a idosas. Foram sobretudo mulheres casas ou em união de facto (49,1 por cento), com o terceiro ciclo de ensino (30,6 por cento) e empregadas (48,1 por cento). Geograficamente, a maioria sinalizadas na Covilhã (73,1 por cento) com o agressor a ser, na maioria dos casos, o cônjuge ou companheiro (54,6 por cento). O tipo de violência foi sobretudo física e psicológica (63 por cento). Quanto a queixas apresentadas, apenas em metade dos casos isso aconteceu.

Nos homens, a maioria dos casos foi na faixa etária dos 45/54 anos (35,7 por cento), embora também tenham acontecido casos em idosos (21, 4 por cento). Metade desses homens eram casados, com o primeiro ciclo de ensino (42,9 por cento), e a maioria dos casos aconteceu em homens reformados (35,7 por cento). Quanto à localização geográfica, a Covilhã liderou casos (85,7 por cento), sendo o tipo de violência muito semelhante ao caso das mulheres (63 por cento física e psicológica). Quanto à agressora, na maioria dos casos, a cônjuge ou companheira (42,3 por cento), embora nos homens haja 35, 7 por cento dos casos em que a agressão é feita pelos progenitores. No sexo masculino, também metade dos casos deram em queixa formal.

Quem encaminhou mais casos para o Gabinete foram as forças de segurança (PSP E GNR), em 40 casos, seguidos de amigos ou familiares das vítimas (35 casos).

(Notícia completa na edição papel)



Autor
João Alves

Categoria
Secções

Palavras-Chave
casos / doméstica / Beira / violência / Cova / mulheres / Janeiro / Dezembro / homens / Coolabora

Entidades
Gabinete de Apoio a Vítimas de Violência Doméstica da Coolabora / NC / PSP / GNR / Janeiro

Artigo Preservado pelo Arquivo.pt
→ Ver Original

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